Conheça a nova biobateria criada por pesquisadores que usa fungos e gera energia sem precisar de recarga!
A ciência está constantemente em busca de novas formas de gerar e armazenar energia de maneira mais eficiente e limpa. Recentemente, cientistas dos Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologia de Materiais (Empa), liderados pela pesquisadora Carolina Reyes, fizeram uma descoberta importante: o desenvolvimento de uma biobateria inovadora, totalmente baseada em fungos.
Esta biobateria representa uma nova abordagem na geração de energia, utilizando os fungos como parte de um processo científico que visa reduzir a dependência de baterias convencionais.
Fungos gerando energia?
A grande surpresa dessa biobateria é que ela usa os fungos como geradores de energia.
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Em vez de depender de materiais tóxicos e não biodegradáveis, a biobateria fúngica é feita com fungos que geram energia de maneira natural.
Esses fungos, embora não consigam gerar eletricidade suficiente para abastecer uma casa, conseguem fornecer a quantidade de energia necessária para dispositivos pequenos, como sensores de temperatura usados na agricultura ou em pesquisas ambientais.
Assim, essa biobateria é uma solução ecológica para a geração de energia em menor escala, algo muito necessário em áreas de baixo consumo energético.
O diferencial da biobateria fúngica é que ela não precisa ser recarregada, mas sim alimentada.
Isso significa que, ao invés de uma bateria tradicional que precisa de recarga constante, a biobateria fúngica pode ser ativada simplesmente com a adição de água e nutrientes.
Esse método torna a biobateria mais prática, sustentável e menos prejudicial ao meio ambiente, já que ela é biodegradável e livre de substâncias tóxicas, em contraste com as baterias convencionais.
Como funciona a biobateria fúngica?
Apesar de ser chamada de biobateria, a tecnologia desenvolvida pela equipe de Carolina Reyes é, na verdade, uma célula de combustível microbiana.
Isso ocorre porque ela não armazena energia, mas sim gera eletricidade.
Assim como as bactérias, os fungos convertem nutrientes em energia.
No caso das biobaterias fúngicas, dois tipos de fungos são usados para gerar eletricidade: um fungo de levedura no ânodo, que libera elétrons, e um fungo de podridão branca no cátodo, que captura os elétrons liberados e os conduz para fora da célula, criando uma corrente elétrica.
Esse processo gera a eletricidade necessária para alimentar pequenos dispositivos.
Essa combinação de fungos em uma biobateria é um exemplo de como a ciência está aproveitando o potencial dos seres vivos para resolver problemas energéticos.
O uso de fungos é uma forma inovadora de aplicar a biotecnologia na geração de energia, algo que pode transformar a maneira como lidamos com as baterias no futuro.
A ciência, ao explorar fungos como fonte de eletricidade, abre novas possibilidades para o desenvolvimento de energias mais sustentáveis e eficientes.
Tecnologia de impressão 3D e fungos em biobaterias
Um dos grandes avanços no desenvolvimento das biobaterias fúngicas foi o uso da impressão 3D para a construção de seus componentes.
A impressão 3D foi crucial para a criação dos eletrodos da biobateria, permitindo que os fungos tivessem acesso fácil aos nutrientes necessários para gerar energia.
As células fúngicas são misturadas com tinta especial e inseridas na impressora 3D, o que requer uma grande quantidade de precisão científica para garantir que os fungos cresçam corretamente e que a tinta seja condutora de eletricidade.
Embora tenha sido um grande desafio criar uma tinta adequada para a impressão de fungos, o uso dessa tecnologia oferece muitas vantagens.
A impressão 3D permite que a biobateria seja construída de maneira mais eficiente e precisa, além de possibilitar a criação de componentes mais compactos e funcionais.
O uso de fungos em conjunto com a impressão 3D representa um marco significativo na ciência, unindo biotecnologia e inovação em um só dispositivo.
A aplicação das baterias fúngicas na geração de energia
Embora as biobaterias fúngicas ainda não sejam uma solução para grandes necessidades energéticas, elas mostram um grande potencial para aplicações específicas, como dispositivos de baixo consumo energético.
A equipe de Carolina Reyes segue trabalhando para aprimorar essas biobaterias, tornando-as mais potentes e duráveis.
Eles também estão explorando outros tipos de fungos que possam gerar mais energia e ter um impacto ainda maior na ciência da geração de energia.
O uso de fungos na geração de eletricidade abre caminho para uma nova forma de aproveitar a energia de maneira mais ecológica e sustentável.
As biobaterias fúngicas podem, no futuro, ser uma importante alternativa às baterias convencionais, especialmente em dispositivos de menor escala.
A ciência continua a explorar o potencial dos fungos para gerar energia, e essa inovação pode, eventualmente, transformar a maneira como produzimos e consumimos eletricidade.
Clique aqui para ler a pesquisa
Com informações do site Inovação Tecnológica
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