Réplicas da Estátua da Liberdade acompanham a Havan desde 1995, reforçam identidade da rede varejista e despertam curiosidade entre clientes e turistas
A Havan, uma das maiores redes de varejo do Brasil, adotou um símbolo inusitado para marcar presença: réplicas da Estátua da Liberdade. Cada uma dessas peças custa aproximadamente R$ 1,5 milhão e já se tornou parte da identidade visual da empresa desde 1995, quando a primeira foi erguida em Brusque, Santa Catarina.
A ideia nasceu em 1994, quando uma criança sugeriu ao fundador da Havan, Luciano Hang, a instalação de uma estátua semelhante à de Nova York.
A proposta foi aceita e, no ano seguinte, a matriz da empresa recebeu o monumento. Para a rede, o símbolo representa a “liberdade de compra”, oferecendo aos clientes variedade e preços competitivos.
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O mais importante é que essas réplicas impressionam pelo porte. Cada uma é feita de fibra de vidro, tem 40 metros de altura e pesa cerca de 3,6 toneladas.
O processo exige a participação de seis empresas e cerca de cinquenta profissionais. A execução leva em torno de um mês até a instalação final.
Portanto, não se trata apenas de um detalhe arquitetônico, mas de um projeto elaborado para reforçar a marca e atrair atenção.
As estátuas são posicionadas em áreas de grande circulação, geralmente próximas a rodovias, o que amplia a visibilidade e também desperta o interesse de turistas.
Além disso, esses monumentos enfrentam desafios com o tempo e com a ação humana. No Rio Grande do Sul, uma forte ventania de 80 km/h derrubou uma estátua.
Já em Porto Velho, o monumento foi alvo de incêndio criminoso, mostrando os riscos que acompanham estruturas desse porte.
Nem sempre, porém, a presença é bem-vinda. Em São Luís, a instalação de uma réplica gerou questionamentos culturais e patrimoniais, revelando que o símbolo pode dividir opiniões, mesmo carregando o peso de sua marca consolidada.
Com informações de Correio do Estado.