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Já pensou em uma bateria do tamanho de um arranha-céu ? É exatamente isso que estão criando: Essa maravilha da engenharia moderna promete revolucionar o mundo!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 07/06/2024 às 21:00
Atualizado em 08/06/2024 às 09:44
“energia renovável”, “energia”, “Arranha-céu”, “baterias”, “Burj Khalifa”
foto/reprodução: canaltech

A Skidmore, Owings & Merrill (SOM), responsável pelo Burj khalifa e a Energy Vault se unem ransformar enormes arranha-céus em algo ainda maior: sistemas de armazenamento de energia gravitacional!

Imagine um futuro onde arranha-céus não são apenas marcos arquitetônicos, mas também gigantescas baterias que armazenam energia. Este é o ambicioso projeto das empresas Skidmore, Owings & Merrill (SOM), famosa por seu trabalho no Burj Khalifa, em Dubai, e Energy Vault, uma inovadora no armazenamento de energia. Juntas, elas propõem transformar edifícios de 1 km de altura em sistemas de armazenamento de energia gravitacional, de acordo com olhardigital.

O conceito revolucionário

A ideia central do projeto é simples, mas engenhosa: utilizar a gravidade para armazenar e gerar energia. Existem dois métodos principais propostos. No primeiro, um peso é elevado ao topo do arranha-céu usando energia excedente. Quando liberado, o peso desce, acionando um gerador através da força gravitacional. No segundo método, a água é bombeada para o topo do edifício, funcionando de maneira semelhante ao armazenamento hidrelétrico. Em ambos os casos, a energia pode ser proveniente de fontes renováveis ou da rede elétrica padrão.

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foto/reprodução: Energy Vault Holdings, INC

Desafios e soluções

Estruturas robustas como baterias e eficiência energética

Um dos maiores desafios é garantir que os arranha-céus possam suportar o peso adicional do sistema de armazenamento. “Não é apenas subir e descer com um peso gigante”, explica um representante da SOM, “mas também garantir que a estrutura continue segura e eficiente”. Além disso, a manutenção dos sistemas e o espaço necessário para os mecanismos são pontos críticos que precisam ser cuidadosamente planejados.

Comparações com sistemas hidrelétricos

O conceito de usar a gravidade para gerar energia não é novo. O método proposto é comparável ao armazenamento hidrelétrico, onde a água liberada de um ponto elevado gera eletricidade ao mover turbinas, e depois é bombeada de volta ao topo. No caso dos arranha-céus, o princípio é o mesmo, mas com a adição de complexidade arquitetônica e logística urbana.

Impacto ambiental e viabilidade econômica

Um ponto crucial do projeto é seu impacto ambiental. De acordo com um comunicado de imprensa, “as estruturas terão a capacidade de atingir vários gigawatt-hora (GWh) de armazenamento de energia gravitacional, abastecendo não apenas o próprio edifício, mas também as necessidades energéticas de edifícios adjacentes”. Isso significa um potencial retorno rápido do carbono, estimado em 3 a 4 anos, marcando um avanço significativo em termos de sustentabilidade.

Visão para o futuro

No entanto, este projeto pode revolucionar a maneira como vemos e utilizamos os arranha-céus nas grandes cidades. Imagina só, a mesma estrutura que define o skyline de uma cidade também sendo um pilar da energia renovável. Apesar dos desafios, a inovação trazida pela SOM e Energy Vault abre caminho para um futuro onde a sustentabilidade está no coração da arquitetura urbana.

Portanto, a transformação de arranha-céus em baterias gigantes é uma proposta ambiciosa e inovadora que pode redefinir o uso de energia nas cidades. Com o apoio de tecnologias avançadas e uma visão sustentável, essas estruturas emblemáticas podem se tornar um marco não apenas da engenharia, mas também da revolução energética.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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