Por volta de 1665, a Inglaterra foi tomada pelo caos. A peste bubônica, vinda de Amsterdã em um navio de algodão, assolava Londres, matando cerca de cem mil pessoas. As ruas estavam imundas, a fome se espalhava e, para piorar, Cambridge teve que fechar suas portas. Foi nesse cenário que um jovem e brilhante Isaac Newton se refugiou na casa da família, em Woolsthorpe Manor.
Foi nesse isolamento que ele começou a desenvolver suas ideias revolucionárias. A famosa história da maçã caindo sobre sua cabeça pode ser um exagero, mas não há dúvidas de que Newton usou esse período para criar alguns dos fundamentos da ciência moderna. No entanto, o que muitos não sabem é que ele também dedicava grande parte do seu tempo à teologia e à alquimia, obcecado por um tema curioso: o fim do mundo.
O contexto histórico que influenciou Newton
A grande peste forçou o fechamento de diversas cidades, incluindo Cambridge. Com a vida acadêmica pausada, Newton encontrou no isolamento a oportunidade para se aprofundar em suas pesquisas. Enquanto a população temia pelo próprio futuro, ele se dedicava a entender os mistérios do universo – e da fé.
Foi durante esse período que Newton teve insights sobre a gravidade e a óptica. Mas sua curiosidade não se limitava apenas à física. Ele acreditava que as escrituras sagradas escondiam segredos sobre o destino da humanidade e decidiu estudar esses textos com o mesmo rigor que aplicava à ciência.
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A mente brilhante de Isaac Newton além da ciência
Muita gente imagina Newton apenas como um cientista, mas a verdade é que ele passou mais tempo estudando teologia e alquimia do que física e matemática. Ele acreditava que Deus havia deixado pistas sobre o futuro na Bíblia e queria decifrá-las.
Newton acreditava que as previsões sobre o fim do mundo estavam sendo feitas de maneira errada. Ao analisar o Livro de Daniel e o Apocalipse, concluiu que muitos estavam apressando a chegada do apocalipse e que a data real ainda estava distante.
A previsão de Newton sobre o fim do mundo
Newton identificou o ano 800 d.C. como o início da grande Apostasia, um momento crucial para os acontecimentos futuros. A partir dessa data, ele aplicou um período de 1260 anos, chegando ao ano de 2060. Ele acreditava que o mundo, como conhecemos, não acabaria antes desse período.
Apesar da data assustadora, Newton não via 2060 como um evento apocalíptico no sentido tradicional. Segundo Stephen Snobelen, professor do King’s College, Newton enxergava essa data como uma transição para uma nova era, um renascimento espiritual e moral da humanidade.