Estado está prestes a se tornar uma das maiores potências mundial em seu certo com investimentos bilionários e novas fábricas. O futuro é promissor, mas os desafios também são grandes.
Mato Grosso do Sul, muitas vezes esquecido quando o assunto são os estados mais ricos do país, está prestes a viver uma revolução econômica. O Estado, que há poucos anos era lembrado principalmente por sua agropecuária, agora desponta como uma futura potência mundial no setor de celulose.
Esse desenvolvimento acelerado atrai bilhões em investimentos, enquanto promete transformar a vida de milhares de trabalhadores e moradores da região.
O projeto, que engloba sete fábricas de grande porte, já está consolidado em algumas cidades, mas com novos empreendimentos em andamento, o Estado caminha para assumir uma posição de destaque global no mercado de celulose.
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A promessa de crescimento coloca Mato Grosso do Sul na rota das grandes indústrias e investidores internacionais, ampliando sua produção e exportação em escala inédita.
A produção de celulose em números impressionantes
Em um intervalo de cinco anos, Mato Grosso do Sul deverá atingir a marca de 12 milhões de toneladas de celulose exportadas anualmente.
Isso tornará o Estado o maior exportador mundial do produto, ultrapassando antigos concorrentes.
A força dessa produção está na estrutura de grandes fábricas instaladas em várias regiões, como Três Lagoas, que já abriga a Eldorado e duas linhas da Suzano.
Além disso, o projeto prevê a construção de uma segunda linha da Eldorado, consolidando a cidade como um epicentro do setor e transformando-a na primeira do ranking global de exportação.
Essa série de empreendimentos não apenas posiciona o Estado no mapa econômico global, mas também impulsiona uma nova identidade para a região.
Com o título de “Vale da Celulose”, a região já se destaca por atrair grandes indústrias e promete seguir expandindo ainda mais nos próximos anos.
O impacto das fábricas e a geração de empregos
A chegada de novas fábricas movimenta não só a economia, mas também a população.
O ciclo de construção dessas indústrias demanda um exército de trabalhadores, com até 10 mil empregos diretos sendo gerados no auge de cada obra.
Essa enorme força de trabalho atrai profissionais de diferentes partes do mundo, todos em busca de melhores condições de vida e emprego estável no Mato Grosso do Sul.
Com tantas fábricas surgindo, o impacto sobre o desenvolvimento das cidades da região é evidente. O crescimento populacional gera uma demanda intensa por serviços.
Restaurantes, hotéis, supermercados e o comércio em geral veem um aumento significativo no número de clientes.
Para atender a essa demanda, pequenos empresários locais também se reinventam, buscando formas de expandir seus negócios e acompanhar o ritmo frenético da economia local.
Empresas, autoridades locais e estaduais se unem para garantir que esse desenvolvimento seja sustentável e beneficie todos os envolvidos.
Os governos municipais e o estadual realizam estudos e planejam ações para preparar as cidades para a chegada das fábricas.
Essa união de esforços também engloba iniciativas para qualificar a mão de obra local, já que muitas vezes há escassez de profissionais capacitados para trabalhar nas indústrias.
Qualificação profissional e oportunidades de crescimento
A falta de mão de obra qualificada é um desafio que muitas dessas fábricas enfrentam. No entanto, a solução vem através de parcerias entre as indústrias e o governo.
Empresas como a chilena Arauco, que prevê iniciar operações em 2028 na cidade de Inocência, oferecem cursos gratuitos de qualificação.
Em algumas situações, os trabalhadores chegam a receber incentivos financeiros para participar desses programas, garantindo que possam se preparar adequadamente para atender às demandas da indústria.
Essa política de qualificação beneficia não apenas os trabalhadores, mas também as próprias empresas, que conseguem profissionais aptos a desempenhar funções especializadas.
Meta de ser uma potência mundial até 2030
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, compartilhou recentemente as ambiciosas metas para o futuro de Mato Grosso do Sul.
Segundo ele, o Estado registrou um aumento de 15% na área de florestas plantadas em comparação com o ano anterior, consolidando-se como a segunda maior área plantada do Brasil, com 1,5 milhão de hectares.
Esse crescimento é crucial para sustentar o avanço das indústrias de papel e celulose, setor que vem impulsionando a economia local.
Verruck destacou que a meta é transformar Mato Grosso do Sul em uma referência mundial até 2030, com um plano estratégico que inclui o desenvolvimento sustentável, a ampliação da base industrial e a consolidação da posição de liderança na exportação de celulose.
Além disso, a política do Estado para 2030 visa alcançar a meta de Carbono Neutro, uma iniciativa que coloca a sustentabilidade no centro das ações governamentais e empresariais.
Com investimentos bilionários, aumento da produção e geração de milhares de empregos, Mato Grosso do Sul está a caminho de se consolidar como uma das regiões mais promissoras do Brasil e do mundo.
Mas será que esse crescimento acelerado trará desafios maiores do que as oportunidades? Como o Estado poderá equilibrar a sustentabilidade ambiental com o avanço econômico e garantir que esse desenvolvimento seja realmente inclusivo?