Empresa aposta em tecnologia, marketing e expansão de serviços para enfrentar concorrência crescente no setor de delivery.
O iFood anunciou que fará um investimento bilionário de R$ 17 bilhões até março de 2026, marcando o maior aporte da sua história. O valor representa um salto de 25% em relação aos anos anteriores e sinaliza a estratégia agressiva da empresa diante do avanço de rivais como Keeta (Meituan), 99 e Rappi no mercado brasileiro.
Segundo comunicado oficial, o investimento visa impulsionar tecnologia, marketing, novas contratações e ampliação de serviços, incluindo aquisições estratégicas.
A expectativa é de que o aporte gere aumento na demanda, mais repasses aos entregadores e maior fidelização dos usuários da plataforma.
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Para onde vai o investimento bilionário do iFood?
De acordo com o iFood, o montante será distribuído de forma estratégica entre os seguintes eixos:
- Contratações de profissionais de tecnologia: serão 1.100 novas vagas no total, das quais 500 já foram preenchidas desde abril.
- Marketing e promoções: o objetivo é aumentar o tráfego no app e a frequência de pedidos.
- Expansão de segmentos: incluindo áreas como benefícios corporativos e novos serviços financeiros.
- Repasses para entregadores: o valor distribuído deve crescer 27% em 2025, chegando a R$ 5,2 bilhões.
Além disso, o iFood prevê investimentos extras de até R$ 500 milhões em startups, sinalizando uma aposta em inovação e parcerias.
Um exemplo é a recente compra de 20% da CRMBonus, além de negociações para adquirir a Alelo, empresa de benefícios, por cerca de R$ 5 bilhões, segundo o Valor Econômico.
Por que o iFood está investindo tanto agora?
O investimento ocorre em um momento de reaceleração do setor de delivery no Brasil e aumento da pressão competitiva.
Com a chegada da chinesa Keeta, a ampliação de operações da Rappi e os movimentos estratégicos da 99, o iFood busca garantir sua liderança no mercado nacional.
A empresa também aposta em tecnologia e personalização para melhorar a experiência do usuário e ampliar os segmentos em que atua. A inclusão de soluções financeiras e programas de fidelidade são parte desse novo posicionamento.
Qual o impacto esperado para consumidores e entregadores?
Com o investimento, o iFood espera aumentar o número de pedidos e repassar mais recursos aos entregadores parceiros. Em 2025, a estimativa é que os repasses cheguem a R$ 5,2 bilhões, refletindo o aumento da demanda e a ampliação de promoções no app.
Já para os consumidores, o foco será em mais ofertas, agilidade no serviço e integração de novos benefícios, principalmente em planos de fidelidade e serviços atrelados a outras marcas do ecossistema da empresa.
Você acredita que esse investimento vai melhorar o serviço para quem consome e para quem entrega? A concorrência pode pressionar o iFood a oferecer mais vantagens? Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem vive esse mercado no dia a dia.