Empresa fundada por ex-executivos da Blue Origin e astronauta da Apollo arrecada US$ 18 milhões para explorar minérios lunares
Há uma década, o Congresso dos EUA abriu as portas para a mineração espacial, permitindo que empresas privadas reivindiquem recursos de corpos celestes. Hoje, a Interlune, fundada por dois ex-executivos da Blue Origin e um astronauta da Apollo, está pronta para abraçar essa oportunidade. A empresa arrecadou US$ 18 milhões para desenvolver tecnologias que permitam a mineração na Lua, focando no valioso Hélio-3. Vamos descobrir como a Interlune pretende revolucionar a mineração lunar e enfrentar os desafios que vêm pela frente, de acordo com terra.
Interlune: A promessa da mineração lunar
A Interlune, sediada em Seattle, foi fundada por Rob Meyerson e Gary Lai, ambos ex-executivos da Blue Origin, empresa espacial de Jeff Bezos, junto com Harrison Schmitt, astronauta da Apollo 17. Com uma visão ambiciosa, eles têm trabalhado nos últimos quatro anos para desenvolver tecnologias capazes de extrair e trazer minérios da Lua, com foco no Hélio-3. Esse isótopo estável, raro na Terra, é abundante na Lua e pode ser um combustível promissor para reatores de fusão nuclear e a computação quântica.
Desafios e potenciais da mineração lunar
Mineração na Lua não é tarefa fácil. O alto custo e a complexidade técnica são barreiras significativas. No entanto, a Interlune está determinada a superar esses obstáculos. Eles planejam enviar uma missão de prospecção em 2026 para explorar áreas ricas em Hélio-3. Usando um “harvester” lunar, a empresa pretende escavar o regolito (solo lunar) e medir a quantidade de Hélio-3 coletada. Caso obtenham sucesso, uma missão completa está prevista para 2028, onde demonstrarão toda a operação de extração e processamento do Hélio-3.
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A competição e o apoio da NASA
A Interlune não está sozinha nessa corrida. A NASA também está intensificando seus esforços para estabelecer uma presença duradoura na Lua e facilitar operações comerciais. Recentemente, duas missões comerciais tentaram pousar na Lua como parte de um programa da NASA, com resultados mistos. Apesar dos desafios, essas tentativas são passos importantes para abrir caminho para futuras missões.
A NASA vê potencial no Hélio-3 e outros recursos lunares. Em 2020, ela anunciou um programa para comprar amostras lunares de empresas privadas, ajudando a criar um mercado para esses recursos. A agência também está em uma corrida espacial com a China, que mostrou interesse em explorar o polo sul lunar, onde há água na forma de gelo.
O futuro da mineração espacial com a Interlune
O sucesso da Interlune depende não só de suas tecnologias, mas também da crescente demanda por Hélio-3 e dos avanços no transporte espacial. Com empresas como a SpaceX, de Jeff Bezos, mostrando que lançamentos espaciais podem ser mais frequentes e econômicos, o cenário para a mineração lunar se torna mais promissor. A Interlune desenvolveu tecnologias de extração que são pequenas, leves e eficientes, facilitando sua operação na Lua.
Além disso, o interesse dos investidores no setor espacial tem aumentado. No entanto, a rodada de financiamento da Interlune foi liderada pela Seven Seven Six, cujo fundador Alexis Ohanian vê um grande potencial na economia espacial. Com empresas privadas demonstrando modelos de negócios viáveis e a tecnologia avançando rapidamente, dessa forma a mineração lunar não é mais um sonho distante.
Portanto, a Interlune está pronta para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades na mineração lunar. Com tecnologias inovadoras e uma visão clara, eles podem ser os pioneiros em transformar os recursos lunares em uma realidade comercial. Fique atento, pois essa história ainda está no começo e promete grandes avanços para o futuro da exploração espacial.Palavras-chave: lua, interlune, minérios, jeff bezos