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INSS não decide só pelo laudo; sem explicar limitações reais, você sai de mãos abanando mesmo precisando do benefício

Publicado em 17/09/2025 às 11:22
INSS não decide só pelo laudo médico; na perícia, relato claro de limitações pode definir aposentadoria por invalidez e evitar benefício negado ao segurado.
INSS não decide só pelo laudo médico; na perícia, relato claro de limitações pode definir aposentadoria por invalidez e evitar benefício negado ao segurado.
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Mesmo com laudo médico em mãos, o INSS não decide só pelo laudo; a forma como o segurado relata suas limitações na perícia pode definir se o benefício será aprovado ou negado, alerta a Ribeiro Torbes Advocacia.

Segundo a Ribeiro Torbes Advocacia, muitos segurados saem da perícia sem o benefício mesmo apresentando documentos médicos consistentes. Isso acontece porque o INSS não decide só pelo laudo: a avaliação inclui também o que o trabalhador diz ao perito e como justifica suas dificuldades no dia a dia.

Expressar corretamente as limitações reais é determinante. Frases mal colocadas podem ser interpretadas como capacidade de retorno ao trabalho, reduzindo as chances de concessão do auxílio ou da aposentadoria por invalidez.

Por isso, compreender os termos corretos e evitar erros de comunicação é essencial.

O que o INSS realmente avalia na perícia

Muita gente acredita que basta entregar relatórios e exames para ter o pedido aceito. Mas a prática mostra que o INSS não decide só pelo laudo.

O perito analisa o conjunto: laudos, histórico médico, exames e, principalmente, o relato pessoal do segurado sobre como a doença afeta sua rotina.

Segundo a Ribeiro Torbes Advocacia, é nesse momento que muitos se prejudicam.

Ao minimizar sintomas ou usar palavras vagas como “estou melhor”, o perito pode concluir que o trabalhador está apto a retornar, mesmo que a realidade seja diferente.

Palavras que fortalecem o pedido: incapacitante, progressiva e irreversível

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Existem termos que, quando correspondem ao quadro real, reforçam o entendimento de que o segurado não pode exercer suas funções.

Entre eles estão:

Incapacitante: mostra que a dor ou limitação impede o desempenho das atividades laborais, não sendo apenas desconforto.

Progressiva: indica que a condição tende a piorar com o tempo, mesmo sob tratamento adequado.

Irreversível: demonstra que a sequela ou doença não tem cura ou recuperação total, exigindo atenção permanente.

A Ribeiro Torbes Advocacia recomenda que esses termos estejam tanto no relato oral durante a perícia quanto registrados em documentos médicos, para dar mais peso à análise.

Frases que atrapalham e podem gerar negativa

Da mesma forma que certas palavras ajudam, outras derrubam a chance de aprovação. Expressões como “estou melhor”, “consigo trabalhar” ou “às vezes melhora” podem ser interpretadas como sinal de capacidade.

Também é arriscado dizer “não sinto mais dor” ou “posso tentar”, porque transmitem a ideia de que não há impedimento efetivo.

Segundo a Ribeiro Torbes Advocacia, a recomendação é sempre explicar a realidade com clareza, enfatizando que, mesmo com melhora parcial ou medicação, as limitações permanecem e comprometem a atividade profissional.

Documentos que convencem o perito

Além do discurso adequado, laudos bem elaborados, exames atualizados e histórico de tratamentos fazem diferença.

Relatórios de fisioterapia, receitas médicas datadas e encaminhamentos reforçam a consistência do pedido.

A Ribeiro Torbes Advocacia destaca que o ideal é apresentar documentos em sequência, mostrando a evolução da doença ao longo do tempo.

Isso prova que a condição não é pontual e que houve busca constante por tratamento, aumentando a credibilidade do pedido.

Onde buscar orientação e evitar erros

O segurado pode se preparar melhor com apoio especializado. Escritórios como a Ribeiro Torbes Advocacia têm experiência em orientar sobre a forma correta de relatar limitações e organizar documentação.

Isso reduz o risco de contradições durante a perícia e fortalece a solicitação.

Vale a pena buscar informação antes de comparecer ao INSS, porque uma explicação mal feita pode custar meses de espera e até a perda definitiva do benefício.

O fato é claro: o INSS não decide só pelo laudo. O que o segurado fala e comprova em documentos é tão importante quanto o diagnóstico médico.

Saber usar termos corretos, evitar frases que confundem e apresentar provas organizadas pode ser a diferença entre sair com o benefício aprovado ou de mãos vazias.

E você, já passou por uma perícia em que o resultado não refletiu sua condição real? Acha que o INSS valoriza de forma justa a palavra do segurado ou ainda dá peso excessivo a detalhes formais?

Compartilhe sua experiência nos comentários sua vivência pode ajudar outras pessoas que enfrentam o mesmo desafio.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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