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INSS força mudanças profundas no consignado, faz a Caixa suspender o seguro prestamista e cria um novo padrão de proteção financeira para aposentados e pensionistas

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 10/11/2025 às 17:05
Elementos financeiros brasileiros ao lado de documento com logotipo do INSS, representando acordos sobre consignado e seguro prestamista.
Carteira de Trabalho, notas de reais e documento com o logotipo do INSS ilustram as mudanças no consignado e na suspensão do seguro prestamista.
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Acordo firmado em outubro redefine práticas, suspende cobranças e reforça transparência na concessão de crédito para aposentados e pensionistas.

Em outubro de 2024, ocorreu um movimento regulatório significativo e, portanto, decisivo para aposentados e pensionistas. O INSS firmou um termo de compromisso com a Caixa Econômica Federal, conforme dados oficiais. Além disso, esse acordo suspendeu a oferta do seguro prestamista, que estava vinculado ao consignado havia anos. Consequentemente, aposentados e pensionistas ganharam mais clareza e proteção nessa modalidade de crédito.

Seguro prestamista: o que motivou a revisão

O seguro prestamista, também chamado de “proteção financeira”, cobre dívidas em situações como morte ou invalidez. Entretanto, conforme o INSS, houve relatos de cobranças inadequadas durante contratações de empréstimos. Por isso, o órgão decidiu reforçar controles internos. Assim, buscou garantir proteção aos beneficiários e mais transparência nos contratos.

Compromissos assumidos pela Caixa no termo

Com o acordo, a Caixa suspendeu imediatamente o seguro prestamista. Além disso, garantiu que o crédito consignado não fosse condicionado à contratação de qualquer seguro adicional. Portanto, o banco aceitou aguardar a conclusão do processo administrativo que analisará eventuais restituições. Dessa forma, a instituição devolverá valores cobrados de maneira considerada inadequada pelo INSS.

Limite de contratação redefinido para evitar excessos

O termo também ajustou o limite permitido nas operações de crédito. Segundo o INSS, o valor máximo não pode ultrapassar 1,6 vez a renda mensal do benefício. Assim, em caso de descumprimento, a Caixa deverá restituir os valores. Consequentemente, a medida reduz riscos de endividamento entre aposentados e pensionistas.

Transparência e envio obrigatório de documentação

O acordo determinou que a Caixa envie toda a documentação contratual faltante das operações formalizadas. Além disso, a instituição deverá informar ao INSS, a cada 60 dias, os beneficiários que receberam restituições. Ao mesmo tempo, precisará demonstrar que cada cliente foi devidamente comunicado sobre a origem dos valores devolvidos. Dessa maneira, o processo ganha rastreabilidade e maior transparência.

Outros bancos aderem ao compromisso nacional

Posteriormente, outras instituições também aderiram ao compromisso. Banco Inter, Facta Financeira e Cobuccio Sociedade de Crédito Direto assumiram obrigações semelhantes. Assim, todas suspenderam a cobrança do seguro prestamista vinculado ao consignado. Com isso, o setor ganhou padronização e previsibilidade regulatória.

Restituição milionária com o Banco BMG reforça necessidade de revisão

No final de outubro de 2024, o INSS firmou um acordo adicional com o Banco BMG. Consequentemente, a instituição restituiu mais de R$ 7 milhões a aproximadamente 100 mil beneficiários. Segundo o INSS, esses valores foram cobrados indevidamente. Portanto, o episódio reforçou a necessidade de revisão estrutural no mercado de consignado.

O que muda para quem usa o crédito consignado?

Com essas medidas, o INSS busca ampliar a proteção ao público atendido. Assim, a suspensão do seguro prestamista fortalece a confiança no sistema. Além disso, as restituições periódicas evitam prejuízos e equilibram o orçamento dos segurados.

Como o futuro desse mercado pode evoluir?

Analistas afirmam que a reorganização do consignado pode redefinir a relação entre bancos e beneficiários. Entretanto, a efetividade das mudanças dependerá da continuidade da fiscalização. Dessa forma, o compromisso das instituições financeiras será essencial para manter essas garantias.

Será que essas mudanças conseguirão garantir maior proteção financeira para aposentados e pensionistas nos próximos anos?

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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