Edital publicado em São Paulo prevê retorno de 2,2 mil policiais da reserva para cargos administrativos e reforço no patrulhamento das ruas
O Governo de São Paulo lançou, nesta terça-feira (6), um edital para convocar 2,2 mil policiais da reserva da PM de SP. A proposta é preencher cargos administrativos com profissionais inativos, liberando mais agentes da ativa para o patrulhamento das ruas.
O anúncio foi feito no Diário Oficial do Estado e integra o plano da gestão estadual para reforçar a segurança pública.
Inscrições PM de SP abertas a partir de 12 maio
Os policiais interessados em retornar à atividade devem se inscrever entre os dias 12 de maio e 2 de junho.
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Para isso, é necessário preencher uma ficha e entregá-la diretamente na unidade onde deseja atuar.
A medida é voltada exclusivamente para praças da Polícia Militar que se aposentaram nos cargos de soldados, cabos, sargentos ou subtenentes.
Segundo o edital, o tempo máximo de permanência nos novos cargos será de um ano, com possibilidade de prorrogação.
A jornada será de oito horas diárias, com direito a férias, como previsto.
Função administrativa e critérios de seleção
Os postos oferecidos são todos para serviços administrativos. Dessa forma, os policiais que forem selecionados continuarão com o status de inativos.
Isso significa que não poderão usar a farda nem disputar promoções.
A seleção dará preferência aos que já possuam experiência nas rotinas internas da corporação.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a medida busca reforçar o policiamento ostensivo. “É mais uma etapa para recompor o efetivo da Polícia Militar no estado”, afirmou.
Militar da reserva mantém vínculo com a corporação
Mesmo aposentados, os policiais da reserva seguem vinculados à Polícia Militar.
O capitão Gustavo Maciel, da Subsecretaria de Acompanhamento de Projetos Estratégicos da SSP, explicou que, diferentemente de outros servidores públicos, esses militares continuam respondendo ao código militar.
Mesmo inativo, o policial continua sujeito ao regulamento disciplinar, já que não rompeu o vínculo com a instituição, diferentemente do que ocorre com aposentados de outras áreas, explicou Maciel.
Com a nova convocação, o governo espera liberar mais agentes para as ruas sem aumentar de imediato o efetivo da ativa.
O objetivo é tornar o serviço mais eficiente, especialmente em municípios onde há maior demanda por policiamento ostensivo.