Brasileiro inova desenvolvendo a “laje do futuro”. Novo produto para a construção civil é muito mais barato, seguro, leve e fácil de instalar, podendo ser utilizado mais de uma vez.
Um novo método desenvolvido por um brasileiro, chamado de Legolaje, promete revolucionar o setor da construção civil. A Laje do Futuro foi construída por Joselito, morador de Campina Grande, na Paraíba, e visa eliminar a compra de vigotas e blocos (EPS e cerâmico), basta apenas montar a forma, escorar, montar a armação e concretar tudo apenas uma vez.
Entenda como funciona a laje do futuro desenvolvida pelo brasileiro
Joselito afirma que seu método é muito simples e pode mudar o setor da construção civil. É utilizada uma forma de metal de 1m por 60cm no lugar das formas de isopor. O inventor afirma que com apenas 2 formas é possível fazer 1 metro quadrado de laje e, com foco na segurança na hora de construir a laje do futuro, o trabalhador pode facilmente andar por cima das formas sem nenhum risco.
Um dos benefícios gerados pela nova forma é que a mesma pode ser utilizada mais de uma vez, visto que nos outros métodos os materiais são perdidos durante a concretagem. Não sendo muito diferente dos convencionais, este novo produto pode ser retirado da concretagem após 5 dias, continuando com o escoramento.
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O inventor destaca que outro quesito importante é que nos outros métodos é utilizado a nervura, que já conta com uma pequena camada de concreto. Já no novo produto do setor de construção civil é utilizado apenas uma treliça entre as formas.
Apesar de gastar um pouco mais de concreto, este método é mais seguro, visto que a laje e a treliça acabam se tornando uma estrutura única. “Se comparado com uma laje de bloco cerâmico, o novo método consegue ser muito mais leve, mas se comparado com a laje de isopor, o peso é quase o mesmo” afirma Joselito.
Professores de universidades aprovam nova laje do futuro
O inventor brasileiro afirma que só por ser uma laje cheia e homogênea, sem nenhuma trinca, vazamento ou junta, se torna muito mais resistente, sendo, basicamente, uma placa ou laje maciça. Outra vantagem destacada por Joselito é a facilidade no transporte.
Quando se constrói grandes edifícios, é necessário levar os trilhos e os blocos cerâmicos, que são muito pesados. Com o novo método, os trabalhadores devem levar apenas a forma e a treliça, materiais muito mais leves.
A primeira laje construída por este novo método para o setor de construção civil já tem 12 anos e de lá para cá, Joselito tenta patentear seu produto, o que no Brasil demora em média 15 anos ou mais. Em um teste realizado, foi possível ver que a laje convencional vibra muito mais e possui muito mais fissuras se comparada com a Legolaje.
Também estão sendo construídas novas formas para outros tipos de construção maiores e de tamanhos diversos, com vigas maiores, a depender da necessidade do cliente. Joselito já aluga suas formas em todo o estado e planeja levar sua invenção a todo o Brasil.
Setor de construção civil ganha novas tecnologias
A energia solar vem se ampliando e, atualmente, já representa um terço da energia limpa instalada no mundo, tornando- se cada vez mais acessível. No último ano, pesquisadores desenvolveram um concreto fotovoltaico que gera energia por meio da radiação solar.
O concreto foi desenvolvido no México, sendo resultado da pesquisa de Doutorado de Euxis Kismet Sierra Marques e Orlando Gutiérrez Obeso.
Os inventores se formaram em Tecnologia Avançada no Centro de Pesquisa e Inovação Tecnológica Azcapotzalco, do Instituto Politécnico Nacional (IPN). O resultado é um bloco sólido misturado com elementos orgânicos que tornam possível a captação da radiação solar e geração de energia elétrica.