MIT pioneiro em inovação: corações impressos em 3D prometem transformar tratamentos cardíacos e salvar vidas
Segundo a Organ Procurement and Transplantation Network, 17 pessoas morrem todos os dias esperando por um transplante de órgão. No entanto, um feixe de esperança desponta no horizonte da medicina: a engenharia de impressão 3D. Especificamente, um marco em inovação foi alcançado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Uma abordagem personalizada ao tratamento cardíaco
O MIT desenvolveu uma técnica pioneira para imprimir corações robóticos em 3D que se assemelham, tanto na aparência quanto na função, ao coração do paciente. É um avanço considerável na medicina personalizada, oferecendo aos médicos a oportunidade de ensaiar procedimentos cirúrgicos com uma réplica do órgão do paciente. Isso torna as operações mais seguras e eficientes.
Tecnologia e detalhes do processo
O ponto de partida é um conjunto detalhado de imagens médicas do coração de um indivíduo. Estas imagens são transformadas em um modelo de computador 3D. Em seguida, uma impressora 3D utiliza uma tinta à base de polímero especializada para produzir um invólucro suave e flexível que replica a forma exata do coração do paciente.
-
Conheça as impressionantes capacidades dos 11 helicópteros Black Hawk UH-60L comprados pelo Brasil por US$ 229 milhões — aeronaves de alta potência e tecnologia que também simbolizam uma reaproximação diplomática com os Estados Unidos de Donald Trump
-
Descoberta impressiona a ciência: “Gelo XXI” é a nova fase da água, com 152 moléculas e formada sob 1,6 gigapascal de pressão
-
4 antivírus gratuitos que protegem, detectam e removem vírus e malwares sem travar o PC
-
Com apenas 10 anos, ele criou um tênis capaz de gerar energia enquanto caminha e recarregar celulares — invenção do jovem inventor já desperta interesse de grandes empresas de tecnologia nos EUA
Mas a inovação não para por aí. Para simular a ação de bombeamento do coração, a equipe do MIT projetou mangas semelhantes a braçadeiras de pressão arterial. Quando conectadas a um sistema pneumático, essas mangas podem ser infladas ritmicamente, fazendo com que a réplica do coração se contraia, imitando a ação de bombeamento do coração real.
Aplicações e desafios futuros
Uma das aplicações potenciais desses corações impressos em 3D é no tratamento da estenose aórtica, uma condição que afeta 1,5 milhão de pessoas nos Estados Unidos. A pesquisa ainda está em fases iniciais e a implementação clínica pode levar algum tempo. O desafio agora é conseguir fabricar, montar e testar a réplica do coração em um prazo de 24 a 36 horas para que seja clinicamente viável.
Embora ainda haja um caminho a ser percorrido, a inovação pioneira do MIT em impressão 3D de corações apresenta um potencial imenso para transformar a forma como as doenças cardíacas são tratadas, pavimentando o caminho para intervenções mais eficazes e personalizadas. É, sem dúvida, um avanço monumental na medicina personalizada e na resolução do déficit mundial de transplantes de órgãos.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.