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Inovação na ciência: Impressão 3D de órgãos cardíacos, do MIT, que pode RESOLVER o déficit mundial de transplantes

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 08/10/2023 às 01:05
Inovação na ciência: Impressão 3D de órgãos cardíacos, do MIT, que pode RESOLVER o déficit mundial de transplantes
Órgão 3D (Imagem / Reprodução: Interesting Engineering)

MIT pioneiro em inovação: corações impressos em 3D prometem transformar tratamentos cardíacos e salvar vidas

Segundo a Organ Procurement and Transplantation Network, 17 pessoas morrem todos os dias esperando por um transplante de órgão. No entanto, um feixe de esperança desponta no horizonte da medicina: a engenharia de impressão 3D. Especificamente, um marco em inovação foi alcançado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Uma abordagem personalizada ao tratamento cardíaco

O MIT desenvolveu uma técnica pioneira para imprimir corações robóticos em 3D que se assemelham, tanto na aparência quanto na função, ao coração do paciente. É um avanço considerável na medicina personalizada, oferecendo aos médicos a oportunidade de ensaiar procedimentos cirúrgicos com uma réplica do órgão do paciente. Isso torna as operações mais seguras e eficientes.

Tecnologia e detalhes do processo

O ponto de partida é um conjunto detalhado de imagens médicas do coração de um indivíduo. Estas imagens são transformadas em um modelo de computador 3D. Em seguida, uma impressora 3D utiliza uma tinta à base de polímero especializada para produzir um invólucro suave e flexível que replica a forma exata do coração do paciente.

Mas a inovação não para por aí. Para simular a ação de bombeamento do coração, a equipe do MIT projetou mangas semelhantes a braçadeiras de pressão arterial. Quando conectadas a um sistema pneumático, essas mangas podem ser infladas ritmicamente, fazendo com que a réplica do coração se contraia, imitando a ação de bombeamento do coração real.

Aplicações e desafios futuros

Uma das aplicações potenciais desses corações impressos em 3D é no tratamento da estenose aórtica, uma condição que afeta 1,5 milhão de pessoas nos Estados Unidos. A pesquisa ainda está em fases iniciais e a implementação clínica pode levar algum tempo. O desafio agora é conseguir fabricar, montar e testar a réplica do coração em um prazo de 24 a 36 horas para que seja clinicamente viável.

Embora ainda haja um caminho a ser percorrido, a inovação pioneira do MIT em impressão 3D de corações apresenta um potencial imenso para transformar a forma como as doenças cardíacas são tratadas, pavimentando o caminho para intervenções mais eficazes e personalizadas. É, sem dúvida, um avanço monumental na medicina personalizada e na resolução do déficit mundial de transplantes de órgãos.

Órgão 3D (Vídeo / Reprodução: Interesting Engineering)

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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