Você sabia que os brasileiros pagaram R$ 3 trilhões em impostos em 2024, sendo que o ano ainda nem acabou? O governo está prestes a lançar novos tributos!
Prepare-se para uma revelação impactante sobre os gastos dos brasileiros!
Na manhã desta sexta-feira, 1° de novembro de 2024, o Impostômetro alcançou um número impressionante: R$ 3 trilhões pagos em impostos, taxas e contribuições por cidadãos e empresas no Brasil desde o início do ano.
Mas você sabia que esse montante foi registrado 54 dias antes do que no ano passado? Isso mesmo! Em 2023, a marca foi atingida apenas em meados de dezembro, e o aumento de 20% em relação aos R$ 2,5 trilhões pagos no mesmo período do ano anterior tem uma explicação alarmante.
- 2025 será o ano dos feriados prolongados: confira as datas que prometem mudar o ritmo do seu ano!
- BRAVA Energia: Impulsionando Resultados e Crescimento no 3º Trimestre de 2024
- Fim das multas abusivas? Lei acaba com radares móveis e adota drones para ‘fiscalização clara’
- Estado mais pobre dos Estados Unidos: Em menos de um século, este estado americano viu sua economia despencar do topo da riqueza para o fundo da pobreza
A pressão fiscal sobre os brasileiros só aumenta, e o governo tem planos que podem levar essa carga tributária a patamares ainda mais altos.
O Impostômetro: um alerta para a população
O Impostômetro, um painel criado em 2005 pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), serve como um alerta sobre a carga tributária que os brasileiros enfrentam diariamente.
Ele registra em tempo real o total de impostos pagos e busca conscientizar a população sobre a importância de exigir mais qualidade nos serviços públicos.
Localizado na Rua Boa Vista, 51, no Centro Histórico de São Paulo, o painel é um convite à reflexão.
Os cidadãos podem acompanhar de perto a quantidade de tributos pagos, acessando o site impostometro.com.br, onde estão disponíveis dados sobre impostos federais, estaduais e municipais.
O funcionamento do Impostômetro é simples, mas poderoso.
Ele calcula automaticamente as receitas com base em dados da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, e do IBGE, entre outros.
Através de um sistema que cruza informações de diferentes órgãos, o painel traz uma visão clara e alarmante do que está sendo retirado do bolso do brasileiro.
Aumento imediato e novas taxas à vista
Com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se vendo obrigado a congelar R$ 15 bilhões em despesas para cumprir as metas fiscais de 2024, as novas taxas não são apenas uma possibilidade, mas uma realidade iminente.
O Ministério da Fazenda já começou a implementar aumentos em alguns impostos.
No primeiro dia de novembro, por exemplo, a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre cigarros foi elevada.
Além disso, em julho, foi introduzida uma nova cobrança: o Imposto de Importação de 20% sobre compras do exterior de até US$ 50, uma taxa popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”.
Essas medidas demonstram que o governo está buscando receitas adicionais para equilibrar suas contas.
Fontes próximas à equipe econômica revelaram à agência Reuters que a possibilidade de elevação de tributos “extrafiscais” não está descartada.
As propostas incluem aumentos na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que incide sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Desde o início deste mandato, as mudanças na tributação têm gerado uma série de reações nas redes sociais, especialmente memes relacionados ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que ganhou o apelido de “Taxad” devido às crescentes alíquotas.
Impacto do imposto para o cidadão comum
Esse aumento na carga tributária traz um misto de sentimentos entre os especialistas.
Para Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP, o recorde alcançado é ao mesmo tempo motivo de alegria e de tristeza.
Ele menciona que, embora a arrecadação represente um crescimento significativo, “essa arrecadação deveria beneficiar a população, o que, infelizmente, não está acontecendo.”
João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), corrobora essa visão.
Ele acredita que a política do governo, que busca aumentar a arrecadação através de medidas rigorosas, é uma resposta à necessidade de conter a alta dos gastos públicos.
As alíquotas de PIS e Cofins dos combustíveis, por exemplo, foram reintegradas, e a revisão de incentivos fiscais em diversos setores são reflexos dessa estratégia.
Cenário econômico e consequências fiscais
Apesar das tentativas de equilibrar as contas, a arrecadação federal ainda enfrenta desafios.
Nos sete primeiros meses de 2024, a receita líquida cresceu quase 9% em termos reais em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas ainda assim, a União registrou um déficit primário de R$ 78 bilhões.
Isso mostra que, embora a arrecadação esteja aumentando, os gastos ainda superam a receita.
Você acredita que o aumento na arrecadação de impostos realmente será revertido em melhorias para a população, ou será mais um peso para o bolso dos brasileiros? Como você vê o impacto dessas novas taxas no seu dia a dia?