Biden congela licenças para novas plantas de exportação de GNL, impactando a dinâmica do mercado e os preços internacionais. Medida visa combater a crise climática e garantir segurança de abastecimento.
A Exportação de GNL é uma atividade crucial para muitos países, incluindo os Estados Unidos. A recente decisão do governo Joe Biden de pausar as licenças para novos projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) pode ter impactos significativos no mercado a curto prazo, mas especialistas acreditam que a situação na deve perdurar.
Apesar da pausa às licenças para novos projetos de exportação, analistas afirmam que, se o congelamento durar por mais tempo, os efeitos sobre a dinâmica do mercado podem se tornar estruturais, com impactos nos preços e fluxos comerciais. Ainda assim, a exportação de gás natural liquefeito continuará a desempenhar um papel fundamental no comércio global de energia.
Exportações de GNL: Pausa às licenças para novos projetos de exportação
A seguir, a analisa as implicações da medida:
- O que a pausa imposta por Biden significa
- Por que os EUA estão restringindo as exportações
- Quais os impactos imediatos e de longo prazo sobre os novos projetos
- Como afeta a geografia do mercado global de GNL
- Para onde vão os preços
- Quais os efeitos geopolíticos
- As consequências ambientais para a indústria local
- Quem pode ganhar e perder com a medida
- E o que isso significa para o Brasil
Para que um projeto de liquefação possa exportar GNL dos EUA para países com os quais os Estados Unidos não têm um Acordo de Livre Comércio (ALC), o agente precisa da aprovação do Departamento de Energia (DoE). O mesmo vale para projetos no México e Canadá que usem gás americano como matéria-prima.
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Na semana passada, uma ordem executiva do presidente dos EUA determinou uma pausa temporária na aprovação de novos projetos de exportação.
A interrupção vale, justamente, para o envio de gás a países com os quais os EUA não possuem ALC – no caso, a maioria dos principais importadores da Europa e Ásia. A exceção é a Coreia do Sul.
No anúncio, o governo dos EUA justificou que a medida permitirá ao DoE atualizar seus critérios de análises das autorizações.
Pressionado por grupos ambientalistas, no meio de uma corrida eleitoral para a presidência em 2024, Biden justificou o congelamento de novas licenças pelo caráter ambiental.
Na avaliação dos ambientalistas, a liderança dos EUA nas exportações globais de GNL está em desacordo com as ambições políticas do governo democrata de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa a nível nacional e global.
‘Durante este período, analisaremos atentamente os impactos das exportações de GNL nos custos da energia, na segurança energética da América e no nosso ambiente. Esta pausa nas novas aprovações de GNL vê a crise climática como ela é: a ameaça existencial do nosso tempo’, citou Biden, em pronunciamento oficial.
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Impactos Significativos das Exportações de GNL
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Corrida Eleitoral e Exportações de GNL
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Crise Climática e Pausa nas Exportações de GNL
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E o que isso significa para o Brasil
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Influência das Exportações Globais de GNL nos Custos da Energia
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Aprovação do DoE e Análises das Licenças
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Retorno das Exportações e Capacidade Adicional de GNL
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Gás Natural Liquefeito (GNL) e Impactos na Segurança do Abastecimento
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Preços Internacionais e Vieses no Mercado de GNL
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Wood Mackenzie e Análise Financeira das Exportações de GNL
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Distribuição de Gás Natural e País Importadores de GNL
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Fonte: EPBR