Embora pareçam paraísos tropicais, a Ilha da Queimada Grande e a Praia do Sueste são áreas brasileiras de acesso restrito, protegidas por abrigarem espécies raras, cobras venenosas e tubarões em reprodução
Nem todo cenário paradisíaco pode ser explorado livremente no Brasil, porque algumas ilhas e praias abrigam ecossistemas frágeis ou perigosos demais para receber turistas. Entre os locais mais restritos do país estão a Ilha da Queimada Grande, em São Paulo, e a Praia do Sueste, em Fernando de Noronha. Ambas combinam beleza natural e risco, exigindo controle rigoroso de acesso.
Ilha da Queimada Grande: território dominado por cobras venenosas
A Ilha da Queimada Grande, popularmente chamada de Ilha das Cobras, fica a aproximadamente 36 quilômetros do litoral paulista.
O cenário, à primeira vista paradisíaco, esconde um perigo real: o local abriga uma das maiores concentrações de serpentes do planeta.
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Estima-se que existam até cinco cobras por metro quadrado, a maioria da espécie jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), considerada uma das mais venenosas do mundo. Por essa razão, a visitação é totalmente proibida.
Somente pesquisadores e militares da Marinha podem entrar na ilha, e isso ocorre sob regras rígidas de segurança.
A restrição serve tanto para proteger as pessoas quanto para preservar as serpentes, que vivem exclusivamente nesse território e estão ameaçadas de extinção.
Praia do Sueste: berçário natural de tubarões em Noronha
Em Fernando de Noronha, o acesso à Praia do Sueste também é vetado ao público. Mas, nesse caso, o motivo é ambiental.
O local é um ponto estratégico de reprodução e alimentação de tubarões, monitorados constantemente por equipes de conservação.
Por conta disso, o turismo foi suspenso. Somente pesquisadores, com autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), podem frequentar a área.
Essa limitação busca evitar acidentes e garantir o equilíbrio do ecossistema.
Ilhas protegidas: Natureza que precisa continuar intocada
Esses locais demonstram que nem toda paisagem deslumbrante está pronta para o turismo. Algumas áreas precisam permanecer protegidas, seja para preservar espécies raras, seja para garantir a segurança humana diante da força e dos mistérios da natureza.
Com informações de O Tempo.


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