Descubra a Ilha Nula, uma ilha fictícia no ponto zero da Terra, na coordenada 0,0 da Terra, situada no Golfo da Guiné, e entenda por que virou solução técnica e curiosidade global.
No ponto zero da Terra, na coordenada 0,0 da Terra, está a curiosa Ilha Nula, uma ilha fictícia situada no Golfo da Guiné, idealizada para padronizar erros digitais em mapas. Geógrafos do projeto Natural Earth criaram manualmente esse marco imaginário de 1 m², usado para identificar falhas de localização em sistemas informáticos.
Embora não exista fisicamente, o local é real em plataformas digitais, e abriga uma boia meteorológica vital para monitoramento climático.
A criação da Ilha Nula nasceu da necessidade técnica, e virou um dos “lugares mais visitados” do planeta, mesmo que apenas virtualmente.
-
Ninguém quer trabalhar em supermercado e o culpado é o próprio setor: jovens rejeitam baixos salários e jornadas exaustivas, enquanto redes recorrem ao Exército, idosos e aposentados para preencher vagas
-
A caverna descoberta a 300 metros de profundidade no México que abriga os maiores cristais do mundo, com até 12 metros de comprimento, em um calor de 58°C
-
O que aconteceu com o terreno de Silvio Santos — 11 mil m² no centro de São Paulo e alvo de impasses judiciais
-
Essas 10 cidades do interior de Pernambuco estão bombando com empregos, turismo e um estilo de vida tranquilo que muita gente da capital sonha
Contexto histórico e significado cartográfico
A definição da latitude e longitude zero surgiu na conhecida Conferência Internacional do Meridiano em 1884, quando o Equador virou latitude 0 e o Meridiano de Greenwich, longitude 0.
O cruzamento dessas coordenadas está no Golfo da Guiné, em águas tropicais do Atlântico oriental, sem nenhuma terra firme por perto.
A “Ilha Nula” e sua origem simbólica
A Ilha Nula é uma “não ilha” — criada digitalmente para lidar com falhas de geocodificação, que ocorrem quando endereços inválidos recebem coordenadas 0,0 por padrão
Desenvolvida como parte do conjunto de mapas Natural Earth, ela ocupa uma área simbólica de apenas 1 m² e serve como destino padrão para localizar erros.
O que realmente existe no local
Apesar de inexistente no mundo físico, o ponto zero abriga uma estrutura real: a boia meteorológica Estação 13010 – Soul, parte do sistema PIRATA (Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic).
Essa boia monitora temperatura, umidade e ventos, oferecendo dados essenciais para modelos climáticos e previsões meteorológicas.

Três razões para a Ilha Nula ser relevante
- Ferramenta técnica chave — Facilita a identificação de dados geográficos incorretos distribuídos por sistemas de mapas.
- Curiosidade digital amplamente acessada — Milhões de usuários “visitam” a Ilha Nula virtualmente ao digitar endereços incorretos em mapas online.
- Monitoramento climático contínuo — A presença da boia Soul no Golfo da Guiné garante coleta de dados em uma região sem outras instalações humanas.
O significado cultural e técnico por trás do ponto 0,0
O apelido “Ilha Nula” reflete bem a essência do termo: “nulo” significa ausência, e uma ilha que não existe materializa essa ideia de “nenhum lugar” transformado em ponto nodal digital.
Por outro lado, a boia Soul confere materialidade ao sistema: embora simples, é vital para a ciência climática.
A Ilha Nula, localizada na coordenada 0,0 da Terra, no Golfo da Guiné, é um fascinante cruzamento entre mito digital e ciência real.
Enquanto geógrafos a criaram como ferramenta simbólica para corrigir falhas em mapas, a boia meteorológica presente no ponto garante um papel concreto na compreensão do clima global.
Assim, o Ponto zero se apresenta não apenas como curiosidade, mas como elo entre tecnologia, cartografia e monitoramento ambiental.



-
-
2 pessoas reagiram a isso.