Quinta ampliação do Shopping Uberaba adiciona 4 mil m² de área locável, com gestão nacional e participação do fundo imobiliário HSML11.
O Grupo HSI anunciou um novo aporte milionário no Shopping Uberaba, em Minas Gerais. Por meio do fundo imobiliário HSML11, a gestora vai investir R$ 52,5 milhões na quinta expansão do centro de compras, construído em 1999.
A esse valor soma-se a contribuição de R$ 17,5 milhões da Kinea, que detém 25% do ativo mineiro.
No total, os aportes chegam a R$ 70 milhões. A obra será conduzida pela equipe interna de engenharia do grupo.
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Expansão planejada
O projeto vai adicionar 4 mil m² de área bruta locável (ABL) aos atuais 31 mil m², com a meta de atingir 45 mil m² no futuro. Como reportou o EXAME, Felipe Gaiad, sócio-diretor da HSI Fundos Imobiliários, destaca que o plano contempla, em sua plenitude, a transformação do empreendimento em um complexo multiuso, com a possibilidade de incorporar torres de prédios.
A administração do shopping é feita pela Alqia, empresa especializada em shoppings e controlada pela HSI.
O objetivo é fortalecer a atratividade comercial, aproveitando o bom desempenho econômico da região e a demanda de lojistas interessados em ingressar no mercado local.
Estratégia de desinvestimento
A história da HSI com o Shopping Uberaba começou em 2022, quando adquiriu o ativo por R$ 330 milhões.
A compra foi realizada sem capital próprio, totalmente alavancada, diante da expectativa de valorização. Três anos depois, a estratégia se confirmou: o ativo passou a ser avaliado em R$ 580 milhões. Na sequência, a gestora decidiu vender 25% de participação para gerar liquidez e viabilizar a expansão.
Gestão nacional e desempenho
Segundo Carlos Frederico Youssef, diretor-geral da Alqia, muitos lojistas mostraram interesse em Uberaba, mas não avançavam devido à baixa capilaridade comercial do shopping quando estava sob gestão local. Com a entrada da HSI, o ativo ganhou abrangência nacional e a taxa de ocupação superou 97%.
Youssef ressalta ainda que a força do agronegócio regional tem sustentado o crescimento do shopping e de seu entorno. Para ele, o setor atua como um escudo contra as oscilações da economia brasileira, garantindo estabilidade ao empreendimento.