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Modelo Touring custa R$ 24.500 a mais que o HR-V, mas não traz tantos diferenciais. A Honda finalmente colocou seu novo utilitário esportivo no ringue dos SUVs.
Batizado de ZR-V, o veículo chega com uma versão única, Touring, com preço de R$ 24.500 a mais que o irmão mais velho, o HR-V. A estimativa da Honda é boa, planejando importar 1000 unidades por mês. A grande questão que fica é: ele vale tudo isso? E conseguirá vencer a concorrência?
O ZR-V chega com um farol full LED anti-ofuscamento, seguindo os padrões do segmento. As luzes de uso diurno e a seta com tom amarelo também marcam presença.
A grade frontal tem formato de meia-circunferência, e o carro ainda apresenta para-choques pretos com um pequeno spoiler. Sensor de estacionamento dianteiro também vem de série.
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Rodas, suspensão e espaço interno do novo ZR-V da Honda
Uma das maiores reclamações é em relação às rodas de 17 polegadas em pneus 215/60. Alguns críticos acreditam que elas são desproporcionais ao porte do carro.
Por outro lado, os discos de freio são ventilados na frente e sólidos atrás, um detalhe que conta pontos a favor. O espaço traseiro realmente é amplo, graças aos 2,65 m de entre-eixos. No entanto, o ZR-V peca em não oferecer saída de ar para os passageiros do banco traseiro, um recurso até mesmo presente no HR-V.
Com capacidade de 389 litros, o porta-malas do ZR-V não surpreende, mas é mais amplo que o do HR-V. A abertura elétrica, entretanto, foi um item esquecido pela Honda, o que levanta questionamentos sobre o custo-benefício do veículo.
Motor 2.0 aspirado
O motor é 2.0 aspirado, que entrega 161 cavalos de potência. Ele não é um primor em termos de desempenho, mas atende às necessidades cotidianas.
O sistema de infotainment do ZR-V é bem similar ao do HR-V. Comandos físicos estão presentes para facilitar a navegação, e o Android Auto funciona apenas com cabo, enquanto o Apple CarPlay é sem fio.
O ZR-V, sem dúvida, tem seus méritos. No entanto, pelo preço de R$ 24.500 a mais que o HR-V, há pontos que ficam a desejar, como a ausência de saída de ar traseira e o porta-malas sem abertura elétrica. Só o tempo dirá se o mercado brasileiro acolherá bem este lançamento da Honda, que tem uma estimativa otimista, planejando importar 1000 unidades por mês.
