A Honda CG 160 lidera o mercado nacional em 2025 com 398.683 emplacamentos até outubro, puxando um cenário em que as motocicletas já respondem por 43,5% de todos os veículos vendidos no país. Em um ano de volume elevado, a Honda CG 160 confirma tração nas versões de baixa cilindrada e consolida o papel das motos como solução de mobilidade, trabalho e renda em múltiplos perfis de uso
A Honda CG 160 sustenta a primeira posição no ranking por volume acumulado e também no resultado de outubro, quando somou 44.390 unidades. O ambiente de demanda é reforçado por 1.823.552 motocicletas emplacadas de janeiro a outubro, com alta de 15,64% sobre 2024 e 25,82% na comparação interanual de outubro, o que reforça o ganho de capilaridade no varejo e no uso profissional diário. Os emplacamentos refletem a expansão da baixa cilindrada.
O mercado permanece ancorado em motos de baixa cilindrada, com cerca de 80% das vendas concentradas em faixas próximas de 160 cc. Esse recorte explica por que a Honda CG 160 se mantém no topo: custo de posse competitivo, robustez e rede ampla de atendimento criam previsibilidade para quem depende do veículo para trabalhar e se deslocar. O custo de posse segue decisivo, e os modelos elétricos evoluem em nichos urbanos.
Mercado de 2025: escala e participação
O volume acumulado de 1,823 milhão de unidades até outubro confirma a força estrutural do segmento e prepara o terreno para recorde anual.
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A participação das motos em 43,5% dos emplacamentos mostra mudança de hábito de consumo e maior acessibilidade do modal em cidades médias e regiões metropolitanas.
Em outubro, o mercado registrou 209.768 emplacamentos, acima das 166.719 unidades de um ano antes.
A Honda CG 160 seguiu líder mensal, acompanhada por modelos também voltados a uso urbano e de entrega, reforçando a disputa intensa nas faixas de entrada e intermediárias.
Por que a Honda CG 160 lidera
A Honda CG 160 combina projeto conhecido, manutenção acessível e disponibilidade de peças, fatores que reduzem o tempo parado em manutenção e garantem alto valor de revenda.
Para quem roda diariamente, a previsibilidade operacional pesa tanto quanto o preço de aquisição.
Além do histórico, a Honda CG 160 oferece linhas e versões que cobrem do deslocamento cotidiano ao uso profissional.
Em um ambiente de custo por quilômetro sensível, eficiência e simplicidade sustentam a escolha do consumidor que busca durabilidade.
Baixa cilindrada puxa a demanda
Cerca de 80% das motos vendidas no ano estão nas faixas de baixa potência, incluindo Honda CG 160, NXR 160 Bros e PCX 160.
Essa concentração decorre de licenciamento acessível, consumo moderado e seguro mais compatível com a renda média.
O perfil de uso é híbrido. A Honda CG 160 transita entre trabalho, estudo e deslocamentos curtos com boa relação custo-benefício, o que amplia a base de compradores e reforça a líderança por recorrência nas trocas e compras de primeira moto.
Ranking e dinâmica por modelos
No acumulado até outubro, a lista é liderada pela Honda CG 160 com 398.683 unidades, seguida por Honda Biz (222.858) e Honda Pop 110i (194.617).
Na sequência aparecem NXR 160 Bros (165.384), Mottu Sport 110i (85.118), Yamaha YBR 150 (60.016), Honda CB300F (54.626), Honda PCX 160 (45.532), Yamaha Fazer 250 (38.478) e Shineray XY 125 (36.252).
Em outubro, a Honda CG 160 somou 44.390 emplacamentos, seguida por Honda Biz 125 (23.807) e Honda Pop 110i ES (23.075).
A constância de resultados reforça a liderança da Honda CG 160 em diferentes janelas de análise.
Motos elétricas: leitura do momento
Nos modelos elétricos, a escala ainda é limitada.
Os modelos elétricos ainda têm escala limitada. Entre janeiro e outubro, foram 7.133 emplacamentos, ante 5.918 no mesmo período do ano anterior, variação de 20,53%.
Em 2025, não houve registros de híbridas emplacadas, e o uso tende a rotas curtas e aplicações específicas.
Para a Honda CG 160, o cenário atual não altera a liderança, já que o consumidor ainda prioriza autonomia, rede e custo de reposição.
O avanço dos elétricos segue gradual e mais concentrado em centros urbanos.
Preço de referência e custo de posse
Versões da linha, como a Honda CG 160 2025 Titan, tiveram referência de R$ 19.230 no ano, valor que sustenta a competitividade de aquisição frente a alternativas urbanas.
O destaque da Honda CG 160 segue no custo de posse: consumo, periodicidade de revisão e disponibilidade de rede mantêm a conta previsível.
Para o usuário intensivo, desempenho consistente e robustez evitam paradas imprevistas.
O resultado é menor ociosidade, fator crítico para quem depende da Honda CG 160 como ferramenta de trabalho.
Perspectivas para os próximos meses
Com a base alta de 2025 e a Honda CG 160 à frente, a tendência é de manutenção da liderança enquanto as faixas de 160 cc seguirem dominantes.
A disputa deve se intensificar em serviços, financiamento e disponibilidade, dimensões que fidelizam o usuário de uso diário.
A velocidade de crescimento do elétrico ainda não altera o core do mercado.
O foco permanece em baixa cilindrada, robustez e capilaridade de rede, pontos em que a Honda CG 160 segue bem posicionada.
A Honda CG 160 encerra o período analisado como protagonista do mercado, alavancada por 398 mil emplacamentos e por um contexto em que as motos representam 43% dos veículos vendidos em 2025.
Com escala, previsibilidade e custo de posse competitivo, a líder deve permanecer como referência de entrada e trabalho no curto prazo.
Você acredita que a Honda CG 160 mantém a liderança em 2026 ou que a disputa nas faixas de 160 cc pode acirrar e mudar o topo do ranking?



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