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Homem de 51 anos acha colar de ouro de 1.500 anos com detector de metais, mas é obrigado a entregar tudo para o estado, em ilha perto de Stavanger, na Noruega

Escrito por Geovane Souza
Publicado em 07/10/2025 às 10:14
Homem de 51 anos acha colar de ouro de 1.500 anos com detector de metais, mas é obrigado a entregar tudo para o estado, em ilha perto de Stavanger, na Noruega
O pacote inclui nove bracteates (medalhões finos de ouro), dez contas e três anéis, peças que formavam um colar de alto status social.
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Tesouro do século VI com nove bracteates, três anéis e dez contas de ouro é encontrado em Rennesøy. Museu de Arqueologia de Stavanger confirma raridade e cita a legislação que obriga a entrega ao Estado.

Um homem de 51 anos encontrou, com um detector de metais, um conjunto de joias de cerca de 1.500 anos em uma ilha próxima a Stavanger, na Noruega. O pacote inclui nove bracteates (medalhões finos de ouro), dez contas e três anéis, peças que formavam um colar de alto status social. O achado foi descrito por arqueólogos como “o achado do século” no país.

As joias foram desenterradas na ilha de Rennesøy e pesam pouco mais de 100 gramas. Especialistas do Museu Arqueológico da Universidade de Stavanger afirmam que descobrir tanto ouro de uma só vez é extremamente raro e que não há registro de achado semelhante na Noruega desde o século XIX.

O motivo gravado nos medalhões, um cavalo ferido associado ao deus nórdico Odin, é considerado incomum e reforça o valor científico do conjunto. A interpretação corrente é que a figura simboliza doença e sofrimento, mas também esperança de cura e renovação.

Pelas regras norueguesas, objetos de antes de 1537 e moedas anteriores a 1650 pertencem ao Estado e devem ser entregues às autoridades. O museu informou que as peças passaram por conservação e foram anunciadas para exposição em Stavanger.

O que exatamente foi encontrado: bracteates, contas e anéis do século VI

Foram identificados nove bracteates quase planos, cunhados em ouro e pendurados como medalhões, além de dez contas e três anéis. Juntas, as peças formavam um colar de ostentação usado pela elite no período de migrações (aprox. 400–550 d.C.).

O conjunto pesa mais de 100 g e data de c. 500 d.C., segundo datação estilística e comparativa feita pelos pesquisadores do museu. A concentração de peças em um único ponto é o que levou a direção do museu a falar em “achado do século” na Noruega.

Os motivos do cavalo gravados nas faces dos medalhões chamam atenção. O padrão difere de outros bracteates já catalogados na Escandinávia e reforça a originalidade do conjunto de Rennesøy, conforme especialistas que estudam a iconografia germânica desse período.

A descoberta ocorreu em Rennesøy, perto de Stavanger

O detectorista estava caminhando com o equipamento quando captou o sinal e, a princípio, pensou ter encontrado “moedas normais”. Ao escavar, percebeu tratar-se de ouro. O episódio ocorreu no verão de 2023 em Rennesøy, arquipélago do município de Stavanger, sudoeste da Noruega.

Após localizar as primeiras peças, ele comunicou o museu, como determina a lei. A equipe de arqueologia acompanhou o processo de retirada, registro e conservação do material, que agora integra a coleção institucional.

A orientação de notificar achados é reiterada pelas autoridades norueguesas, já que o país considera bens arqueológicos patrimônio público. O caso tornou-se referência de boas práticas para amadores que utilizam detector de metais.

Leis da Noruega e lições para quem usa detector de metais

A Noruega determina que objetos anteriores a 1537 e moedas antes de 1650 são propriedade do Estado e devem ser reportados; quem encontra deve notificar as autoridades. A regra existe para garantir pesquisa, conservação e exibição pública.

Especialistas lembram que, embora a prática de “caça ao tesouro” seja popular, o objetivo principal é a preservação científica. Achados fora de contexto ou sem registro podem perder valor histórico e dificultar interpretações confiáveis.

Na sua opinião, o Brasil deveria adotar regras mais rígidas para achados com detector de metais, à semelhança da Noruega, ou modelos de recompensa mais claros estimulariam descobertas responsáveis? Deixe seu comentário.

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Geovane Souza

Especialista em criação de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com atuação focada em crescimento orgânico, performance editorial e estratégias de distribuição. No CPG, cobre temas como empregos, economia, vagas home office, cursos e qualificação profissional, tecnologia, entre outros, sempre com linguagem clara e orientação prática para o leitor. Universitário de Sistemas de Informação no IFBA – Campus Vitória da Conquista. Se você tiver alguma dúvida, quiser corrigir uma informação ou sugerir pauta relacionada aos temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: gspublikar@gmail.com. Importante: não recebemos currículos.

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