Projeto prevê hospital de alta complexidade na Cidade Nova e centros médicos em bairros estratégicos da capital fluminense
A Hapvida vai investir R$ 380 milhões no estado do Rio de Janeiro, incluindo a construção de um novo hospital na região central da capital. A unidade será de alta complexidade, com 250 leitos e padrão premium de atendimento, voltado tanto para adultos quanto para o público materno-infantil.
O anúncio faz parte da estratégia de expansão da rede própria da operadora, que busca aumentar seu nível de verticalização no Sudeste. A previsão é que o hospital fique pronto no segundo semestre de 2026, integrando um pacote mais amplo de melhorias na infraestrutura de saúde da empresa no estado.
Onde será o novo hospital e qual o impacto previsto?
O novo hospital da Hapvida será instalado na Cidade Nova, em frente à sede da Prefeitura do Rio, em um prédio que antes abrigava a Universidade Corporativa da Petrobras. Com mais de 40 mil metros quadrados, o espaço será adaptado para comportar 250 leitos, distribuídos entre internação adulta e materno-infantil, com áreas de hotelaria diferenciada.
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Segundo a empresa, serão investidos R$ 286 milhões apenas nesta unidade. O hospital atenderá beneficiários da própria Hapvida e de outras operadoras, ampliando a cobertura de serviços na capital.
Além disso, o plano inclui outros R$ 100 milhões para a construção de dois centros médicos de pronto atendimento — um na Barra da Tijuca e outro na Penha — e novas clínicas em Botafogo e Nova Iguaçu. Em Niterói, o Hospital Santa Martha passará por uma reforma completa.
Por que a Hapvida escolheu o Rio para esse investimento?
De acordo com o CEO Jorge Pinheiro, o momento é propício para expandir no estado. “Há uma demanda forte por um produto de mais alta qualidade na região e que complemente a nossa grade de produtos”, afirmou em entrevista ao Brazil Journal. Ele também destacou que muitas operadoras pequenas e médias estão enfraquecidas, o que abre espaço competitivo para grupos maiores.
A nova unidade permitirá à Hapvida criar planos de saúde com tíquete médio mais elevado, direcionados ao público que busca atendimento diferenciado. A operadora já atende cerca de 1 milhão de vidas no estado e busca aproximar o Rio de Janeiro do padrão de verticalização que já alcançou em regiões como Norte, Nordeste e São Paulo.
O que significa verticalização na prática?
Verticalização, no setor de saúde suplementar, é a estratégia de operar uma rede própria de hospitais, clínicas e centros de diagnóstico, reduzindo a dependência de prestadores terceirizados. Hoje, o índice de verticalização da Hapvida é de 75%, chegando a 88% em seus melhores mercados.
No Rio, o nível atual ainda é considerado intermediário, mas o novo investimento pretende elevar esse patamar. Quanto maior a verticalização, maior o controle de custos, padronização dos serviços e integração dos dados clínicos, o que melhora a experiência do paciente e a sustentabilidade do sistema.
Qual é o plano nacional da Hapvida?
O investimento no Rio faz parte de um plano nacional anunciado em dezembro de 2024, que prevê a aplicação de R$ 2 bilhões até o fim de 2026. Serão inaugurados dez hospitais nas principais capitais brasileiras. Só em São Paulo, estão previstas quatro novas unidades hospitalares, além de clínicas, centros de diagnóstico e postos de coleta.
Esse movimento busca consolidar a presença da empresa nos grandes centros urbanos e enfrentar os desafios de um setor regulado, com margens pressionadas e necessidade crescente por eficiência.
Você acha que a abertura de um hospital premium muda o cenário da saúde no Rio? A região precisa de mais investimentos desse tipo? Deixe sua opinião nos comentários — queremos saber como você enxerga essa transformação.
HapVida aqui na minha cidade é uma 💩. Não conheço ninguém que elogie. Médicos ruins, poucos médicos, grandes esperas no hospital… horrível!!! 🤬🤬🤬🤬
Moro em Belo Horizonte MG , tenho esse plano de saúde e não tenho nada à reclamar! Já fiz exames que particular custa mais de R$ 6.000,00 e foi aprovado sem nenhum problema. Tudo novo, bem equipado. Isso é plano particular, e com o valor bem acessível. Pretendo mudar para Vitória no ES e estou de olho se será construído um lá também. Se for já quero pedir portabilidade.
No Brasil, não funciona nem o público e nem o privado.
Pagamos o INSS e altos Tributos, mas não recebemos os serviços como retorno e temos pagar planos de Saúde q/além dos preços irritantes, os serviços são péssimos, tá perdendo até p/o SUS.
Isto vale p/todos os tipos de serviços: educação, estradas/transporte, infraestrutura, telecomunicações, energia, água/saneamento, segurança, etc.
Na energia e telecomunicações, os fios são um emaranhado, q/parece mais o jogo barba da velha. Não sabe onde começa e termina a fiação.
Na Europa e nos países desenvolvidos não vemos a fiação exposta. Tudo é feito subterrâneo.
Aqui, p/os grupos privados destes mesmos países, fazem este tipo de serviço p/aumentar os lucros e dane-se o povo e o país.