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Há tantos animais em áreas militares dos EUA que só restou uma solução: “coiotes robôs” para afastá-los e garantir mais eficiência nas operações

Publicado em 11/08/2025 às 11:23
Coiotes robôs, EUA, Militares, Animais
Imagem: reprodução/Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros do Exército dos EUA
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Inspirados na natureza, “coiotes robôs” ajudam o Exército dos EUA a manter pistas livres de animais, garantindo segurança e eficiência nas operações aéreas

Muitas vezes, a natureza inspira soluções para desafios do mundo moderno. Manter aeródromos militares livres de animais selvagens é um desses casos. O Exército dos Estados Unidos encontrou uma resposta incomum: um predador cibernético.

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros do Exército dos EUA (ERDC) criou os chamados “coiotes robôs”.

A missão deles é simples, mas crucial: manter as pistas limpas e garantir a segurança dos pilotos e demais militares.

Animais representam risco real nas operações

A presença de aves e outros animais nos aeródromos é um problema constante. Eles ameaçam diretamente aeronaves e operações de campo.

Pássaros, por exemplo, podem danificar motores e estruturas. Já coelhos e veados circulam pelas pistas ou estragam equipamentos, cavando e construindo ninhos.

Para reduzir esses riscos, operadores recorrem a drones, luzes, canhões e até a animais treinados, como falcões e cães. O mais importante é evitar incidentes que possam colocar vidas e equipamentos em perigo.

Inspiração nos predadores naturais

Desta vez, a tecnologia foi além. Os pesquisadores do ERDC decidiram reproduzir a presença de um predador temido: o coiote.

Como coelhos e veados evitam áreas onde esses animais estão, a ideia foi criar robôs com essa aparência para afastá-los.

Após cinco anos de desenvolvimento, os Coyote Rovers começaram a ser testados em diferentes aeródromos militares, como na Estação Aérea Naval de Pensacola, na Flórida.

Máquinas adaptadas para qualquer terreno

Esses dispositivos são veículos motorizados de quatro rodas, capazes de alcançar 32 km/h. Bonecos plásticos em formato de coiote foram instalados sobre a estrutura, reforçando a semelhança com o predador.

Os robôs podem seguir rotas pré-programadas e criar zonas de exclusão, impedindo que animais se aproximem.

Além disso, são preparados para terrenos acidentados e equipados para identificar espécies que possam gerar problemas nas operações militares.

Com essa combinação de mecânica e estratégia natural, o Exército espera aumentar a segurança e manter os aeródromos operando sem a interferência de visitantes indesejados.

Com informações de Olhar Digital.

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Romário Pereira de Carvalho

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