O mais novo navio de apoio RSV (ROV Support Vessel), do Grupo CBO, estará apto a receber o Registro Especial Brasileiro (REB) assim que chegar ao Brasil
O Grupo CBO – Companhia Brasileira de Offshore concluiu hoje a aquisição de mais uma embarcação para compor sua frota de apoio marítimo. A embarcação, que será batizada CBO Wave, é o mais novo RSV (ROV Support Vessel) a integrar a frota de embarcações da empresa, que agora conta com 41 navios de apoio.
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O CBO Wave foi construído em 2011 e tem projeto Ulstein SX130. Com atual bandeira da Noruega, a embarcação estará apta a receber o Registro Especial Brasileiro (REB) assim que chegar ao Brasil, dada a disponibilidade de tonelagem da CBO, conforme previsto pela legislação brasileira (Lei 9.432/1997).
O barco possui especificações técnicas de alto padrão que permitem a operação em águas ultra profundas, como o pré-sal brasileiro. Além disso, já tem contrato assinado para operar junto à Petrobras entre 2022 e 2025.
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Esta é a nona embarcação adquirida pela CBO em seu novo ciclo de crescimento, considerando as cinco embarcações adquiridas via M&A realizado com a Finarge, além de uma embarcação sendo operada via bareboat de longo prazo, totalizando dez novas embarcações neste novo ciclo.
Estas aquisições fazem parte do plano de crescimento da Companhia, que contempla continuar investindo na aquisição de embarcações high spec para operar no Brasil.
Por US$ 94,4 milhões, Grupo CBO compra a empresa brasileira de navios, a Finarge Apoio Marítimo
Na última quinta-feira, (09/09) o Grupo CBO (Companhia Brasileira Offshore) anunciou, através de Fato Relevante, que concluiu o fechamento da aquisição da empresa brasileira Finarge Apoio Maritimo, proprietária de uma embarcação de bandeira brasileira do tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply); e de quatro embarcações de bandeira estrangeira, também do tipo AHTS, pertencentes à italiana Finarge Armamento Genovese SRL, totalizando cinco navios. O valor total da transação é de US$ 94,4 milhões. LEIA AQUI O COMUNICADO PUBLICADO PELO GRUPO CBO.
Mais detalhes da aquisição do Grupo CBO
O pagamento será realizado em três partes: em dinheiro (parte até esta data e parte ao longo dos próximos 24 meses); pela assunção da dívida existente na Finarge Apoio Marítimo Ltda.; e por meio de emissão de novas ações do Grupo CBO, representando 5,60% de seu capital social, que serão subscritas e integralizadas pela Finarge SRL.
Com a conclusão da transação, as cinco navios AHTS que o Grupo CBO passa a contar em sua frota são: AH Giorgio P, um AHTS Terminal Oceânico (AHTS TO) de bandeira brasileira, e outros quatro AHTS de bandeira estrangeira — AH Valletta e AH Varazze (ambos AHTS 19.000 Break Horse Power “BHP”), AH Liguria (AHTS 16.000 BHP) e AH Camogli (AHTS TO). Com a aquisição, essas últimas embarcações estarão aptas a receber o Registro Especial Brasileiro (REB).
Navios já possuem contratos com a Petrobras
Quatro dos navios adquiridos pelo Grupo CBO na transação já possuem contrato assinado com a Petrobras, com duração de dois a quatro anos, o que representa um backlog de receita bruta de, aproximadamente, US$ 126 milhões. A embarcação que ainda não possui contrato, AH Valletta, já se encontra no Brasil, totalmente apta a operar.
Ao assumir as operações da Finarge no Brasil o Grupo CBO incorpora, além de ativos, o quadro de funcionários da Finarge, passando a contar com mais de 1.450 colaboradores, entre marítimos e administrativos. Para este processo de incorporação, a companhia está contando com o apoio técnico da Consultoria Integration desde antes da assinatura do Acordo de Investimentos, sendo a mesma responsável pela coordenação e planejamento de todas as atividades relacionadas a transição da estrutura da Finarge para a CBO.
“Com esta aquisição a CBO se consolida como um dos principais operadores de AHTS no mercado brasileiro de apoio marítimo offshore, com destaque para a capacidade de se adaptar aos requisitos estabelecidos por seus clientes, com dois AHTS TO, cuja operação se concentra no apoio aos FPSOs no manuseio e manutenção dos mangotes. Estas embarcações ganharam relevância nas licitações da Petrobras deste ano”, aponta Marcos Tinti, CEO da CBO.