Um grupo de metalúrgicos de Rio Grande estão “clamando” por ajuda para reativar estaleiros e gerar empregos na região. Saiba mais
Os metalúrgicos de Rio Grande (RS) estão enfrentando dificuldades devido à falta de serviços e contratos nos estaleiros da região. Em uma carta aberta ao Presidente Lula, o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte (Stimmmerg) pede ajuda para reativar os estaleiros e gerar empregos, conforme o site Petronotícias.
Desde a Operação Lava Jato, em 2014, os estaleiros de Rio Grande têm enfrentado um declínio nas atividades. Com a falta de novos contratos, a cidade sofre com a redução do comércio, transporte e segurança. Atualmente, três estaleiros na região estão praticamente parados, impactando diretamente a economia local.
Carta dos metalúrgicos do Rio Grande ao presidente Lula
O presidente do Stimmmerg, Benito Gonçalves, e o vice-presidente Sandro Barros, entregaram a carta aberta ao Presidente Lula durante um evento em Porto Alegre. Eles pedem que o governo intervenha para que os estaleiros de Rio Grande sejam reativados com novos negócios, garantindo igualdade de tratamento na distribuição de encomendas, especialmente da Petrobras.
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Na carta, os metalúrgicos destacam a importância do governo Lula na geração de empregos e no desenvolvimento econômico. Eles pedem que o presidente intervenha para trazer novos projetos para os estaleiros da região, reaquecendo o setor naval e acelerando o desenvolvimento regional.
Veja agora o teor da carta aberta ao Presidente Lula:
“O Governo Lula se caracterizou pela geração de emprego e renda, por melhores salários e a criação de oportunidades para todos e observa que hoje, depois de termos construído plataformas de petróleo com a mesma competência que em qualquer outro lugar do planeta e, inclusive, termos consertado embarcações que vinham com defeito dos estaleiros asiáticos, estamos vivendo à mingua e na incerteza com relação a novos projetos. Temos em São José do Norte um estaleiro prestes a encerrar um contrato sem perspectiva de outro, enquanto na cidade do Rio Grande, o estaleiro com grande potencial, que possui o maior dique-seco da América Latina, vive às custas de pequenos reparos, sem perspectiva alguma de contrato.
Nos ajude, Senhor Presidente! A categoria metalúrgica deposita muita esperança no seu governo. Jamais esqueceremos que na época do PT chegamos a ter 24 mil trabalhadores no Polo Naval e isso representou um período de desenvolvimento que toda a comunidade da região se beneficiou. A indústria naval brasileira já provou sua capacidade. Fazemos qualquer tipo de navio, até mesmo para a Marinha do Brasil, como o submarino nuclear.
O reaquecimento do setor naval irá acelerar o desenvolvimento regional, no Sul, no Sudeste e Nordeste do País, como já aconteceu nos seus governos passados. Basta trazer para cá os contratos que hoje são levados para o exterior. Solicitamos providências nesse sentido e agradecemos, desde já, a atenção e o empenho para o atendimento à nossa solicitação. A classe metalúrgica e o Brasil confiam no Senhor”.
Expectativas e agradecimento
Os metalúrgicos depositam esperança no governo e lembram o período de desenvolvimento que a região viveu durante os governos do PT, com até 24 mil trabalhadores no Polo Naval. Além disso, os metalúrgicos ressaltam a capacidade da indústria naval brasileira e pedem que os contratos que hoje são levados para o exterior sejam trazidos de volta ao Brasil. A classe metalúrgica e o Brasil confiam no presidente Lula para ajudar a reativar o setor naval de Rio Grande e impulsionar a economia da região.