A descoberta de ferramentas de 25.000 anos em uma caverna na Espanha revela sinais de uma civilização humana primitiva. Essa incrível descoberta pode oferecer novos insights sobre a vida antiga na Europa!
Uma grande descoberta arqueológica em cavernas dos Pireneus, na Espanha, desafiaram a linha do tempo estabelecida sobre a ocupação humana na Europa. Em particular, a caverna conhecida como Cova dels Tritons revelou ferramentas de 25.000 anos, sugerindo que o Homo sapiens habitou os vales da região muito antes do que se imaginava.
Anteriormente, acreditava-se que as condições ambientais extremas mantiveram essa área desabitada até o final do período mais frio, cerca de 20.000 anos atrás. No entanto, as ferramentas descobertas mudam esse entendimento e indicam que os primeiros humanos ocuparam a área antes dessas datas.
Descobertas arqueológicas revelam detalhes surpreendentes
As novas descobertas arqueológicas indicam que os primeiros Homo sapiens chegaram aos Pireneus em um período mais antigo do que o estimado.
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Ferramentas e indústrias de pedra, associadas a essas antigas populações, foram encontradas em níveis mais profundos da Cova dels Tritons.
Segundo a pesquisadora Maite Arilla, do IPHES-CERCA, as pedras usadas para fabricar as ferramentas são locais e as lâminas encontradas possuem semelhanças com aquelas descobertas em áreas costeiras da Europa. Isso sugere que as primeiras populações humanas da região já tinham um conhecimento tecnológico avançado.
“Essas lâminas e ferramentas são parte de uma tecnologia que remonta ao período do primeiro Homo sapiens na Europa”, comenta Arilla. Contudo, os arqueólogos ainda não determinaram se as ferramentas pertencem ao período gravetiano ou aurignaciano, duas fases importantes da pré-história.
Ruth Blasco, outra pesquisadora envolvida nas escavações, revelou que o nível mais profundo da caverna, onde as ferramentas foram encontradas, trouxe uma descoberta inesperada. Até então, acreditava-se que essa parte da Cova dels Tritons havia sido um refúgio exclusivo para carnívoros, como leopardos e ursos pardos.
A equipe estava acostumada a encontrar evidências de caça de cabras e hibernação de ursos. No entanto, ao descer mais um nível, a presença de indícios humanos surpreendeu os arqueólogos.
Clima extremo e desafios Arqueológicos nos Pireneus
A região dos Pireneus é conhecida por seu clima extremo, o que frequentemente dificulta as pesquisas arqueológicas. A combinação de mudanças climáticas ao longo dos séculos e a erosão causada pelo recuo de geleiras tornou o estudo dessas áreas um grande desafio.
Além disso, as mudanças abruptas na paisagem, muitas vezes provocadas por variações climáticas intensas, influenciaram diretamente a ocupação humana na região.
A descoberta de ferramentas em outras cavernas da região, como a Cova de les Llenes, os Nerets e a Cova dels Muricecs, também contribuiu para a compreensão de como essas primeiras populações enfrentaram as condições adversas.
Evidências sugerem que mudanças climáticas bruscas, como secas ou períodos de frio intenso, afetaram diretamente a sobrevivência dessas comunidades primitivas. Durante a Era do Gelo, por exemplo, muitas populações humanas se viram forçadas a migrar ou modificar suas estratégias de sobrevivência diante das transformações ambientais.
Em resumo, essas descobertas arqueológicas recentes não só expandem nosso entendimento sobre a presença humana nos Pireneus como também desafiam antigas suposições sobre a ocupação da região.
Ao revelar a presença de Homo sapiens há 25.000 anos, esses achados iluminam um capítulo ainda pouco conhecido da história da humanidade, destacando a complexa relação entre as primeiras populações e as mudanças climáticas drásticas que enfrentaram.