1. Início
  2. /
  3. / Governo prepara leilão do petróleo na Amazônia Azul
Tempo de leitura 2 min de leitura

Governo prepara leilão do petróleo na Amazônia Azul

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 21/10/2019 às 15:05

Sem categoria

leilão do leilão petróleo Amazônia Azul
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Seis blocos serão ofertados em 2020; conhecida como Amazônia Azul a nova fronteira de exploração de petróleo possui uma área do tamanho do Uruguai.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu nesta sexta-feira ofertar blocos exploratórios de petróleo no mar na 17ª Rodada de Licitações, em 2020. Falando em pré-sal, nesta segunda, 21 de outubro a colombiana Ecopetrol anunciou a compra de 30% de Gato do Mato da Shell. 

“Atualmente, o principal foco é a faixa próxima ao pré-sal, em que, no caso de se confirmar descobertas, há expectativas de se aumentar o volume de reservas de petróleo e gás do Brasil em cerca de 50%, as quais hoje são estimadas em 15,9 bilhões de barris”, anunciou o Ministério de Minas e Energia.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!

Especialistas e técnicos do governo têm se referido a essa área como Amazônia Azul porque encontraram na região evidências de reservas não apenas de petróleo, mas também de outros minerais, como cobalto e manganês.

Essa faixa litorânea de Amazônia Azul é tão rica quanto o pré-sal, cujos reservatórios descobertos na última década já respondem por 57% da produção de petróleo do Brasil.

O limite de 350 milhas náuticas é o novo marco que o Brasil reivindica para sua plataforma continental jurídica junto à ONU desde 2004, com o objetivo de ampliar sua exploração de riquezas minerais no mar. Quinze anos depois, o Brasil teve há um mês a primeira vitória: a ONU publicou em junho em seu site a ampliação dos limites da plataforma continental de 200 para 300 milhas na Região Sul.

Esse reconhecimento já corresponde a um aumento de 170 mil quilômetros quadrados — o equivalente ao território do Uruguai — na área que pode ser explorada economicamente pelo Brasil.

Um ponto favorável à atração de petroleiras para explorar essa nova fronteira é o fato de que, por não estarem situados no chamado polígono do pré-sal — onde a legislação obriga o leilão de blocos sob o regime de partilha da produção entre operador e União —, os blocos próximos localizados além das 200 milhas podem ser licitados sob regime de concessão, em rodadas convencionais da ANP, o que irá ocorrer no próximo ano.

Essa modalidade é mais atraente para as petroleiras, que assumem sozinhas o risco da exploração. No total, a 17ª Rodada irá ofertar 128 blocos nas bacias sedimentares marítimas de Pará-Maranhão, Potiguar, Campos, Santos e Pelotas, totalizando 64,1 mil quilometros quadrados de área.

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para administradores.

Tags
Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

Compartilhar em aplicativos