Programa Gás para Todos será lançado em setembro, com gratuidade de botijões para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único.
Querendo aumentar a popularidade, governo federal ajusta os últimos detalhes para lançar o benefício Gás para Todos, iniciativa voltada a ampliar a distribuição de botijões de gás a famílias de baixa renda.
Como informado pelo G1, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu na quarta-feira (20) com ministros e dirigentes de estatais no Palácio da Alvorada para avançar nas negociações.
O encontro reuniu os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secom) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
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Também participaram Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, Tarciana Medeiros, do Banco do Brasil, e Magda Chambriard, presidente da Petrobras.
Programa deve ser lançado em setembro
O governo pretende lançar em setembro essa nova modalidade do Auxílio Gás.
A previsão inicial era de agosto, mas o anúncio foi adiado.
Agora, a expectativa é que o programa seja oficialmente apresentado nas próximas semanas.
Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o prazo é de cerca de duas semanas para o lançamento.
A medida é vista como um dos pilares para reforçar a popularidade de Lula, especialmente no período que antecede a próxima eleição presidencial.
Alcance previsto e regras
Conforme o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o programa deve alcançar 17 milhões de famílias.
O benefício garantirá a gratuidade de um botijão por domicílio, limitado a um auxílio por família.
Atualmente, o governo já mantém o Auxílio Gás, que oferece descontos no preço do botijão.
A nova modalidade pretende ampliar essa política e assegurar acesso direto ao produto.
Além disso, o programa será direcionado a famílias inscritas no Cadastro Único, com renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo.
O recurso será exclusivo para a retirada do botijão, sem possibilidade de uso em outros gastos.
Portanto, a medida busca assegurar que o auxílio atenda diretamente à necessidade principal: o acesso ao gás de cozinha.
Modelo de repasse
O funcionamento do programa prevê que as revendedoras de gás recebam do governo um valor de referência regionalizado.
Esse valor será definido pela União e pago diretamente às empresas responsáveis pela distribuição.
Assim, o beneficiário não terá contato com dinheiro. O modelo evita desvios e garante que o auxílio seja usado apenas para a aquisição do botijão.
O governo também aposta nesse sistema para simplificar o processo e tornar a distribuição mais ágil, reduzindo burocracias.