O Governo Lula visa fomentar o desenvolvimento das energias renováveis. Para isso, o Porto do Açu será utilizado como um dos principais hubs de produção de energia eólica offshore e hidrogênio verde nos próximos anos.
O Governo Lula prepara fortes investimentos em energias renováveis durante os próximos 4 anos no mercado nacional. Localizado em ponto estratégico, no estado do Rio de Janeiro, o Porto do Açu se tornará uma forte aposta para projetos de energia eólica offshore e hidrogênio verde. Shell, Iberdrola e a EDF estão atualmente entre as empresas mais interessadas nos projetos futuros para a produção dos recursos no estado fluminense.
Porto do Açu tem grande potencial para se tornar um dos principais hubs de produção de hidrogênio verde e energia eólica offshore durante o Governo Lula
Desde que assumiu o seu terceiro mandato como presidente, Lula vem destacando o compromisso do seu governo quanto ao setor energético nacional.
O atual chefe do executivo brasileiro planeja desenvolver novos projetos de parceria estatal com o mercado privado para incentivar as energias renováveis no Brasil.
- Projeto Noronha Verde: Transição Energética e Caminho para Fontes Renováveis em Fernando de Noronha pela Neoenergia
- Como a aquisição da AES Brasil coloca a Auren no topo: descubra a terceira maior geradora de energia do Brasil e seu segredo de sustentabilidade
- Reciclagem criativa: turbinas eólicas viram minicasas! Designers revolucionam setor ao dar nova vida a equipamentos antigos e enfrentar um dos maiores desafios da energia sustentável
- China e Brasil se juntam para impulsionar a energia eólica offshore: você sabia que o Brasil possui um dos maiores potenciais eólicos marítimos do mundo?
O país possui um dos maiores potenciais de geração energética a partir de fontes limpas e renováveis. Assim, o Governo Lula pretende tornar esse um dos focos principais do Estado nos próximos 4 anos.
Para isso, ele utilizará o Porto do Açu, um dos mais importantes do mercado portuário nacional, como um hub de produção de hidrogênio verde e energia eólica offshore.
O porto iniciou suas operações em 2014 e agora responde por quase 40% das exportações de petróleo do Brasil, sendo o grande destaque do estado do Rio de Janeiro.
Sua localização torna o complexo uma das principais apostas para a produção de energia eólica offshore em razão do alto potencial na área.
Dessa forma, empresas como a Shell, Iberdrola e a EDF estão entre as interessadas para desenvolverem projetos de produção energética no complexo.
Lula fez do combate ao desmatamento e às mudanças climáticas uma parte importante da plataforma política para seu terceiro mandato como presidente.
Assim, o seu Governo se voltará para novos projetos de impulsionando do mercado energético nacional, deixado de lado durante os últimos anos em uma iniciativa de desmonte e privatização de diversas empresas.
14 projetos de energia eólica offshore já estão em desenvolvimento. Porto do Açu será o principal polo de desenvolvimento do ramo nos próximos anos
Atualmente, segundo dados do Governo Lula, 14 projetos estão buscando licenças para um total de 33 gigawatts de capacidade.
Em paralelo a isso, o Porto do Açu oferece infraestrutura e qualidade operacional para a instalação dos projetos de energia eólica offshore e hidrogênio verde.
Dessa forma, o complexo fluminense se torna um dos principais alvos de empresas que pretendem investir no mercado energético nacional nos próximos anos.
José Firmo, presidente do Porto do Açu, destacou que a movimentação da transição energética se volta agora para o complexo.
O porto já possui importantes bases de abastecimento para a indústria offshore de petróleo e uma fábrica de dutos flexíveis utilizados na região pré-sal em águas profundas.
Essa é uma das principais características que podem garantir o funcionamento de um hub de energia eólica offshore no local durante os próximos anos.
Os próximos passos do Governo Lula quanto aos investimentos em atração de empresas para empreendimentos das eólicas offshore e hidrogênio verde no Porto do Açu ditarão o rumo do mercado nos próximos 4 anos.