Edital para os cinco primeiros projetos de geração distribuída das usinas de energia solar em São Paulo, devem sair até o final do ano
O governo do Estado de São Paulo quer implantar 50 usinas de geração distribuída, de energia solar no estado, até o final da atual gestão, que termina no final de 2022. A ideia é aproveitar imóveis e terrenos ociosos. A informação foi confirmada pela Agência CanalEnergia, com exclusividade durante a inauguração do Complexo Solar da Pereira Barreto da EDP Renováveis pelo Subsecretário de Infraestrutura do Estado de São Paulo, Cassiano Ávila. Leia ainda esta notícia: Contrato assinado para construção de novas usinas de energia solar, no estado de São Paulo
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Instalação de nova usinas de energia solar em São Paulo
De acordo com o executivo, o governo vem trabalhando para a inclusão do estado de São Paulo no mercado livre. Atualmente, o processo está em fase de identificar os melhores lugares que tenham bom fator de insolação e ponto de conexão, e assim fazer a modelagem. Empresas como a Sabesp e a CPTM, por exemplo, já utilizam dessa modalidade e agora a secretaria de infraestrutura quer fazer a aquisição.
“A ideia é que a gente desenvolva até o final desta gestão, no final do próximo ano, cerca de 50 projetos e até o final deste ano a gente deve publicar o edital dos cinco primeiros, em que o conceito é a utilização de imóveis próprios do estado de São Paulo que não estão sendo utilizados para a implantação destas usinas”, diz.
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Gastos com eletricidade
Atualmente, o governo do Estado de São Paulo gasta cerca de R$ 670 milhões por ano com energia elétrica. O executivo diz que a ideia é reduzir essa conta e também dar utilidade a esses lugares que estão sem aproveitamento. “Inicialmente as plantas terão até 5MW (…) a gente consultou a Cetesb para verificar se os imóveis que a gente já identificou, se eles têm algum empecilho que impeçam o licenciamento do projeto”.
Confira ainda: Cidade do estado de São Paulo irá implementar usina de energia solar para alimentar sistema de ônibus elétricos
A prefeitura de São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo, homologou a empresa Cápua Projetos e Construções para a implantação, manutenção e gestão de usinas de energia solar fotovoltaica, que vão alimentar o sistema de ônibus elétricos no lote 01 do sistema de transportes do município.
O modelo é de geração distribuída, incluindo a gestão de compensação de crédito de energia elétrica. Serão 12 ônibus elétricos articulados de 22 metros de comprimento, que foram comprados pela prefeitura do interior de São Paulo, para circular no chamado Corredor Verde, que terá 25 km de extensão total. A primeira etapa terá 14,5 quilômetros e vai ligar as regiões sul e leste, consideradas as mais populosas, passando pelo centro da cidade.
Os veículos que irão rodar na cidade no interior do estado de São Paulo, têm chassis, baterias e sistemas feitos pela BYD e carroceria Marcopolo Attivi Express. O lote 01 abrange as regiões norte, oeste e sul; e abrigará o trecho sul do projeto Linha Verde (corredor de ônibus elétricos). No caso da Linha Verde, os ônibus elétricos da 22 metros feitos pela BYD e Marcopolo, a concessionária do Lote 1 vai assumir os custos de operação, incluindo manutenção do material rodante e energia, quando o trecho Sul da Linha Verde estiver pronto para operação.