Além de arrecadar com concessões, Governo divulga relatório de receitas e despesas, além de cortes em programas
Ontem, terça-feira dia 22, foi divulgado o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, pelo governo, onde projeção de concessões e permissões mostraram que os valores saíram de R$ 4,748 bilhões no mês de julho para um total de R$ 8,698 bilhões. De acordo com o documento, isso se deve a antecipação da Ferrovia Norte Sul e da Ferrovia Malha Paulista, que é suprido pelas concessões fixas de aeroportos.
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Com dividendos e participações, houve uma queda nas arrecadações de R$ 6,038 bilhões para R$ 5,923 bilhões, declínio de R$ 115,6 milhões. As projeções de receitas primárias esse ano foi ajustada pelo governo, para R$ 1,446 trilhão. Tiveram reajuste também as receitas administrativas ficando com um total de R$ 884,940 bilhões, as receitas previdenciárias com R$ 398,407 bilhões e as receitas previdenciárias em R$ 398,407 bilhões.
O lucro líquido ficou estimado em 1,185 trilhão de reais, ante 1,195 trilhão de reais no relatório anterior. A estimativa é que a despesa primária passará de 1,982 trilhão de reais para 2,046 trilhões de reais. Com isso, as principais projeções de desempenho passaram de déficit de R$ 787,449 bilhões para R$ 86,102 bilhões.
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O aumento do orçamento de gastos do governo em 2020 se deve principalmente ao aumento de 84,4 bilhões de reais no crédito não convencional relacionado ao combate à pandemia. Da publicação de julho à atual, o Ministério da Economia elevou em 63,6 bilhões de reais seu orçamento de gastos para este ano. Com isso, a medida chega a R$ 2 trilhões. A maior parte dos créditos especiais está relacionada ao atendimento emergencial com um acréscimo de 67,6 bilhões de reais. Outros 12 bilhões de reais envolvem recursos adicionais usados diretamente para o Pronampe – Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
O Governo Federal ainda cortou gastos previstos com subsídios, subvenções e Proagro devido à revisão do Programa Emergencial de Suporte ao Emprego. Também foi reduzido em R$ 4,5 bilhões as estimativas de gastos com benefícios previdenciários, isso se deve “pelo comportamento da despesa, nos meses de janeiro a agosto de 2020, e pelas expectativas com base na reabertura das agências”, como informa o relatório Bimestral de Receitas e Despesas.
Ainda, o PIB – Produto Interno Bruto, sofrará queda de 4,7%, segundo o Ministério da Economia.