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Início Gostaram da cachaça brasileira: Por conta da alta demanda do comércio exterior na exportação de Cachaça, o recorde de mais de doze anos é batido em 2022, somando mais de US$20 milhões e conquistando mercados em 75 países 

Gostaram da cachaça brasileira: Por conta da alta demanda do comércio exterior na exportação de Cachaça, o recorde de mais de doze anos é batido em 2022, somando mais de US$20 milhões e conquistando mercados em 75 países 

20 de janeiro de 2023 às 15:08
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Por conta do comercio exterior na Exportação de Cachaça, o recorde de mais de doze anos é batido no 2022, somando mais de US$ 20 milhões e conquistando mercados em 75 países
Por conta do comercio exterior na Exportação de Cachaça, o recorde de mais de doze anos é batido no 2022, somando mais de US$ 20 milhões e conquistando mercados em 75 países (Foto/divulgação)

Sendo a segunda bebida alcoólica mais consumida pelos brasileiros, ficando atrás apenas da cerveja, a cachaça vem conquistando cada vez mais os consumidores de diversos lugares do mundo. No ano passado, as exportações da bebida deram um salto de acabaram batendo o recorde que não acontecia em doze anos. 

O valor exportado do ano de 2022, foi de cerca de US$ 20,8 milhões, segundo os dados da ComexStart (Ministério da Economia), compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), o que mostra na representação o aumento de torno de 52,8% em relação ao ano de 2021. Em volume, esse aumento foi de 29,03%, tendo o total de cerca de mais de 9,3 milhões de litros. No ano passado, a cachaça foi exportada para mais de 75 países, sendo os principais: Estados Unidos, Alemanha, Portugal, França e Itália. 

“Em 2021, já seguíamos em direção a uma retomada, superando parte dos prejuízos causados pelos fechamentos de bares e restaurantes em todo o mundo e a proibição de comercialização de bebidas alcóolicas em função da Covid-19. Em 2022, não apenas retomamos, como superamos o balanço de 2019 e dos últimos doze anos. Quando olhamos outros destilados ainda temos uma longa caminhada, mas esse crescimento demonstra que estamos no caminho certo e, também, o potencial que a Cachaça tem no mercado internacional. Uma bebida que se apresenta como uma nova opção de consumo, uma das mais versáteis, utilizada não somente como base da coquetelaria, mas com diversas formas de apreciada, cheia de história e que, no caso das envelhecidas, carrega a riqueza e características da madeira brasileira”, explica o diretor Executivo do IBRAC, Carlos Lima. 

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Todo esse sucesso, é fruto do esforço de empresas que ao longo desses anos vem investindo no mercado internacional, nas ações estratégicas, como por exemplo o Projeto Setorial: “Cachaça: Taste the New, Taste Brasil”, que foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) com parceria a IBRAC. 

“O Projeto Setorial visa ampliar a base exportadora e consolidar o reconhecimento da Cachaça como destilado brasileiro de qualidade e competitivo internacionalmente. E o PEIEX Agro Cachaça visa qualificar as empresas para que comecem a exportar, adequando o seu produto, sua embalagem, e entendendo as diferentes demandas de cada mercado. Então, é uma integração entre diferentes serviços da Agência, desenvolvidas em parceria com o setor, que formam um elo completo da cadeia, desde a capacitação até o início da exportação”, explica a Gerente do Agronegócio da ApexBrasil, Paula Soares. 

O potencial do produto

A empresa Cachaça Sagrada, juntamente com a IBRAC começaram a fazer parte do Projeto “Cachaça:Taste the New, Taste Brasil” no ano passado. No mês de setembro, participaram de uma rodada de negócios com alguns possíveis compradores da França e Portugal realizadas no âmbito do Projeto Setorial e com apoio das Embaixadas do Brasil nesses países. Segundo o gerente comercial da Cachaça Sagrada, Lucas Pereira, todas as negociações seguem ainda em andamento e a empresa permanece otimista. 

“Graças ao IBRAC e ao Projeto da ApexBrasil estamos aprendendo muito sobre o mercado externo e sobre o potencial do nosso produto. Em 2023, nosso foco será ampliar e exportar mais, conquistar a Europa e outros países asiáticos”, afirma ele.

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