Biorreatores com membranas e Osmose Reversa são novas apostas da PepsiCo para tratamento dos efluentes industriais
Desejando se tornar destaque no setor de sustentabilidade e visando a economia de água, a gigante PepsiCo anunciou que vai começar a empregar processos inovadores para tratamento de efluentes industriais. Esses processos incluem o uso de biorreatores de membranas (MBR) e do processo de osmose reversa (OR), nas empresas de Curitiba e Sete Lagoas, nesse primeiro momento. O investimento nessas novas tecnologias é o maior já realizado na história da sustentabilidade da empresa no Brasil.
Em decorrência dos recursos hídricos limitados, a empresa tem demonstrado crescente preocupação com o uso e reuso desses para contribuir com o meio ambiente. Afinal, a PepsiCo tem como foco a sustentabilidade, seguindo sua estratégia global, a PepsiCo Positive. Para entender melhor essa inovação, prossiga a leitura.
Entenda um pouco mais sobre como funcionam os biorreatores de membranas no vídeo abaixo
A implantação das novas estações de Tratamento de Efluentes pela PepsiCo vai contar com investimento em tecnologias desenvolvidas por pesquisadores e investimento histórico
A PepsiCo destinou um investimento gigantesco para construção de novas Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETE) por novas tecnologias patenteadas por pesquisadores. Nesse sentido, a Osmose Reversa (OR) e os Biorreatores com Membranas (MBR) prometem revolucionar o uso de água nas empresas atendidas, com uma economia que pode chegar a 70%.
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As fábricas de Curitiba (PR), Sete Lagoas (MG) vão receber essa inovação na sustentabilidade. Todavia, na fábrica de Itu (SP), a empresa já economiza 18 milhões de litros de água no mês, apenas usando os Biorreatores com Membranas. A promessa é de que em Curitiba, a economia alcance o marco de 70% de economia de água.
Afinal, como funcionam os Biorreatores com Membranas e a Osmose Reversa?
Os Biorreatores com Membranas e o processo de Osmose Reversa usados pela PepsiCo envolvem um sistema biológico complexo que recorre a bactérias heterotróficas anaeróbias ou aeróbias para degradação natural dos poluentes. Em seguida, o resultado dessa degradação é filtrado por membranas em um processo de ultra ou microfiltração.
Dessa forma, a matéria orgânica presente no tratamento de efluentes industriais é totalmente degradada por um processo mais natural e sustentável. É importante destacar que esse processo é regulamentado e segue todos os padrões sanitários exigidos por órgãos reguladores. Além disso, a água que resultado do processo é rigorosamente analisada para seguir com os padrões de qualidade exigidos.
“A qualidade da água resultante do nosso processo de tratamento é superior às exigidas pelas autoridades brasileiras, ou seja, atingindo os níveis de potabilidade”
Bruno Guerreiro, gerente de Sustentabilidade da PepsiCo Brasil (2022)
Na PepsiCo, a água tratada será direcionada para processos secundários, visando a sustentabilidade
Na gigante PepsiCo, a água que passará pelo tratamento inovador será reaproveitada em diversos processos simples e secundários na empresa, que não requerem alto nível de qualidade.
“Um exemplo, é o uso na estação de lavagem e transporte de batatas, utilizadas na fabricação de batatas chips, entre outros usos para limpeza na fábrica”
Bruno Guerreiro, gerente de Sustentabilidade da PepsiCo Brasil (2022)
Esse sistema já está em funcionamento em outras cinco fábricas da América Central e em uma, na América do Norte e trouxe resultados muito promissores que tornam o investimento ainda mais otimista. Olhando para o cenário do Brasil, a implantação dos Biorreatores com Membranas e Osmose Reversa nas plantas de Sete Lagoas (MG) e Curitiba (PR) da empresa vai trazer um avanço histórico em sustentabilidade. As obras das Estações de Tratamento de Efluentes Industriais devem iniciar ainda esse ano e serem concluídas no ano de 2023.