Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
Geely testa nova bateria Aegis Gold Brick esmagada por tanque de guerra e confirma chegada do EX5 ao Brasil
A montadora chinesa Geely chamou atenção ao testar a resistência de sua nova bateria Aegis Gold Brick de uma forma extrema. Para demonstrar a segurança do componente, a empresa utilizou um tanque de guerra ZTZ-59D, de 36 toneladas, esmagando a célula diversas vezes. Mesmo sob tamanha pressão, a bateria não explodiu, não vazou e nem sofreu fuga térmica.
O teste mostrou que a bateria suportou uma pressão até 1,8 vez maior do que exigirão as novas normas chinesas de segurança, que só entram em vigor em julho de 2026. Assim, a Geely já está dentro dos parâmetros da futura legislação, com desempenho além do obrigatório.
Atualmente, as regras chinesas determinam que baterias de veículos elétricos sejam submetidas a 24 testes de segurança.
-
Apesar da lentidão no crescimento dos carros elétricos no setor automotivo, Volvo confia que o futuro será completamente eletrificado até 2035
-
Carro elétrico com carregamento indutivo é uma realidade: conheça o Porsche Cayenne, modelo que promete revolucionar o mercado automotivo
-
Fim das maçanetas retráteis em carros elétricos? China estuda proibir a ferramenta para evitar falhas na segurança dos motoristas
-
Porsche investe R$ 70 milhões para ampliar rede de carregadores ultrarrápidos no Brasil e acelerar uso de carros elétricos
A Geely decidiu ir além e aplicou 36 cenários diferentes na avaliação da Aegis Gold Brick. A empresa também afirmou que planeja disponibilizar suas patentes de segurança de baterias para outras montadoras interessadas.
Como funciona a bateria Aegis Gold Brick
A bateria que equipará o SUV elétrico EX5 possui quatro seções transversais responsáveis pela absorção de energia e uma placa inferior com estrutura “sanduíche” de 2,6 mm de espessura. Essa combinação ajuda a proteger o sistema mesmo em situações extremas de impacto.
Outros elementos de segurança incluem a separação entre o líquido e os componentes elétricos, isolamento elétrico e sistemas de dissipação de calor. Todos esses fatores foram pensados para garantir o máximo de segurança, mesmo em caso de falhas ou acidentes.
Além disso, a Geely utilizou materiais de alta qualidade e flexibilidade na fabricação da bateria. O revestimento externo é feito de óxido de alumínio, conhecido por sua resistência ao calor.
Essa camada externa serve tanto para impedir rupturas quanto para conter a dissipação de calor caso a bateria sofra uma perfuração.
Um dado relevante apresentado pela montadora é o histórico dos modelos equipados com essa tecnologia. A linha Galaxy da Geely, onde o EX5 se insere, já vendeu quase 1 milhão de unidades no mundo, sem registro de incêndios espontâneos.
EX5 confirmado para o Brasil
O modelo EX5, também chamado de Galaxy E5, foi confirmado oficialmente para o mercado brasileiro em abril. Esse será o primeiro veículo da Geely vendido no Brasil.
O SUV de porte médio possui 4,62 metros de comprimento, 1,90 metro de largura, 1,67 metro de altura e 2,75 metros de entre-eixos. Em comparação, ele é 8 centímetros mais curto que o BYD Song Plus.
O EX5 será equipado com um motor elétrico de 218 cavalos de potência e torque de 32,6 kgfm. Sua bateria de 60,2 kWh promete autonomia de até 530 km no ciclo chinês, que costuma ser mais otimista do que as medições feitas pelo Inmetro.
Entre os equipamentos confirmados estão teto solar panorâmico, sistema completo de assistência ao condutor (ADAS) e faróis de LED. Outras especificações técnicas ainda não foram detalhadas pela montadora.
Parceria com a Renault e produção local
A venda do EX5 no Brasil será realizada através de uma parceria com a Renault, que já atua com a Geely em outros mercados, como na Coreia do Sul.
O acordo firmado no Brasil prevê a produção de modelos híbridos e elétricos da marca chinesa na planta de São José dos Pinhais, no Paraná. No entanto, inicialmente, o EX5 será importado da China.
As primeiras unidades chegarão ao Brasil pelo Porto de Paranaguá, também no Paraná. A distribuição nas concessionárias será feita pela Renault, mas os pontos de venda terão estruturas separadas, seguindo modelo semelhante ao adotado por marcas do grupo Stellantis.
Com informações de Auto Esporte.
Seja o primeiro a reagir!