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Gerdau busca mais sustentabilidade na produção de aço para reduzir as emissões de carbono no ramo da siderurgia

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 27/06/2022 às 17:01
Embora afirme que não existem substitutos para o aço no ramo da siderurgia atualmente, a companhia Gerdau está buscando trazer a sustentabilidade para a sua cadeia produtiva, utilizando as práticas ESG como forma de garantir uma redução na emissão de carbono.
Foto: Gerdau/Divulgação

Embora afirme que não existem substitutos para o aço no ramo da siderurgia atualmente, a companhia Gerdau está buscando trazer a sustentabilidade para a sua cadeia produtiva, utilizando as práticas ESG como forma de garantir uma redução na emissão de carbono.

A Gerdau é a maior produtora de aço no mercado brasileiro e, para essa segunda-feira, (27/06), busca trazer práticas de sustentabilidade para sua cadeia produtiva como forma de tornar o ramo da siderurgia mais limpo. Isso, pois a empresa afirmou que o aço ainda é um produto sem substitutos no mercado atual, mas que a adoção de práticas ESG durante a cadeia de produção, principalmente para a redução na emissão de carbono, pode contribuir para tornar o setor mais responsável no segmento ambiental. 

Projeto de redução na emissão de gás carbono da Gerdau é a principal alternativa da empresa para trazer a sustentabilidade ao ramo da siderurgia no Brasil

Com um portfólio de negócios surpreendente em todo o território nacional, a Gerdau se tornou referência no país e fora dele em relação à produção de aço, uma vez que a empresa é a líder nacional na siderurgia. No entanto, esse ainda é um ramo que traz diversos impactos ao meio ambiente durante a sua cadeia produtiva e, com a sustentabilidade cada vez mais em alta nos debates internacionais, a siderúrgica agora busca fazer seu papel nesse cenário. 

Dessa forma, a empresa comentou sobre o futuro do mercado de produção de aço e disse que, infelizmente, esse ainda é um material essencial para a indústria e que não é possível substituí-lo. Apesar disso, Gustavo Werneck, CEO da siderúrgica Gerdau, acredita que a melhor alternativa para o setor atualmente é buscar inovar na produção e adotar práticas de sustentabilidade para torná-la mais limpa. Para isso, a empresa está com um programa de redução das emissões de carbono na cadeia produtiva do aço. 

Durante o mês de fevereiro de 2022, a Gerdau anunciou o seu novo projeto de sustentabilidade focado na redução da emissão de gases poluentes, como o carbono. E, como meta principal para a iniciativa, a empresa da siderurgia pretende reduzir a emissão de 0,93 tonelada de carbono equivalente por tonelada de aço para 0,83 até o ano de 2030.

Com a finalização do projeto, a empresa conseguirá um resultado inferior ao da meta mundial, atualmente estabelecida em 1,89 tonelada de carbono por tonelada de aço, trazendo mais sustentabilidade para a siderurgia. 

Adoção de energias renováveis e da reciclagem são os principais objetivos para o projeto de redução na emissão de carbono da Gerdau para a siderurgia

A companhia Gerdau continua na sua busca pela sustentabilidade no ramo da siderurgia e, para isso, pretende focar em duas frentes principais no seu projeto de baixa emissão de carbono: a adoção de energias renováveis e a reciclagem de materiais. Para isso, a empresa anunciou uma série de parques solares construídos tanto no Brasil quanto nos EUA, como forma de garantir um abastecimento sustentável de energia. 

Já a reciclagem é uma iniciativa já presente na empresa e continuará como foco durante o projeto de baixo carbono na produção de aço. Atualmente, 73% do aço produzido pela companhia vem da reciclagem de sucata ferrosa, tornando-a a maior recicladora da América Latina.

Com isso, para cada tonelada de sucata reciclada, é evitada a emissão de 1,5 toneladas de gás carbônico, contribuindo para a neutralização na emissão do gás ao longo dos próximos anos. 

Por fim, o executivo Gustavo Werneck, CEO da companhia da siderurgia Gerdau, reforçou a necessidade de mais investimentos na reciclagem da sucata para produção de aço e disse que “Quando produzo aço de sucata, não há mineração nem barragem. É o melhor dos mundos”, afirmando novamente o compromisso da empresa com o meio ambiente.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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