A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores, vai completar 40 anos em 2021 no Brasil oferecendo tecnologia em válvulas que evitam paradas e desperdícios na cadeia industrial
GEMÜ auxilia na seleção do material de revestimento para cada tipo de fluido de forma a otimizar o investimento e garantir segurança. Um dos segredos para manter um sistema fabril operante e sem interrupções desnecessárias é escolher os equipamentos específicos para a planta e, é claro, realizar sua instalação e manutenção corretamente.
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Para evitar problemas com paradas frequentes de máquinas, o sistema de válvulas precisa ser ajustado às características químicas e físicas dos fluidos da operação. Além da escolha do material, é necessário avaliar o tipo ideal de conexões e de atuadores (equipamento instalado sobre a válvula que permite a operação automática, seja por jato de ar ou corrente elétrica).
Uma característica da válvula do modelo “diafragma”, carro-chefe da GEMÜ, multinacional alemã com fábrica em São José dos Pinhais (PR), é que ela pode ser aplicada onde outros tipos de válvula não podem ser usados, como para a passagem de ácido sulfúrico em altas concentrações.
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“Esta é a válvula ideal para fluidos altamente corrosivos”, explica Aparecido Campos, do departamento de engenharia da GEMÜ. “No entanto, esse tipo de fluido exige manutenção constante e, eventualmente, se faz necessária a troca do diafragma”, pontua. Os principais modelos de válvula de acionamento manual são a 675 e a 655, e na categoria automática, a 620.
Uma grande vantagem é que o diafragma de vedação pode ser trocado sem que seja necessário desmontar o corpo do equipamento. Além disso, o fechamento é estanque, sem a necessidade de vedações adicionais. De qualquer forma, é fundamental a realização de uma análise sobre as diversas condições de operação, que ocorrem muitas vezes numa mesma planta, a fim de selecionar as válvulas mais adequadas.
A correta instalação e manutenção depende disso e da consultoria do fabricante, que deve fornecer as instruções de instalação e até mesmo o envio das peças para revisão, como é o caso da GEMÜ.
Dicas de segurança
As condições de processo de cada unidade fabril determinam o tipo ideal de revestimento para o corpo da válvula e diafragma de vedação. A composição do corpo pode ser de diferentes materiais, como ferro fundido, aço inox, com revestimentos em ECTFE, borracha, PFA, PP, entre outros, o que garantem uma gama de opções para cada tipo de uso. O diafragma de vedação, por sua vez, pode vir em butil, PTFE, EPDM, CR, borracha, FPM, conforme a necessidade.
A peça é adaptável para a passagem de fluidos desde limpos até os muito contaminados, gasosos neutros e corrosivos, que contenham lama, poeira, substâncias abrasivas ou dejetos. “No caso de presença de particulados no fluido, é indicada a válvula de passagem reta, para permitir a melhor vazão e não danificar a válvula. Para este cenário, o corpo do equipamento deve ser metálico, ideais para lamas contaminadas, granulados e corrosivos”, esclarece Aparecido Campos.
Já a válvula diafragma de passagem angular é indicada para tratamentos de esgoto, águas sujas, salinas, de refrigeração, até as águas de uso e potável. Outros segmentos industriais a que o modelo angular atende adequadamente são papel e celulose, passagem de tintas e corantes, extração e processamento de pedras preciosas, metais e minérios.
A peça também é indicada na substituição de válvulas tipo “mangote”, que opera pelo estrangulamento de tubos de borracha. “Esse tipo de material, o que é facilitado com o uso do modelo diafragma, já que não requer a retirada do corpo para a troca de partes”, enfatiza Campos.
Além da abrasividade do fluido, são variáveis a serem consideradas a temperatura e pressão do sistema – no caso de fluidos muito abrasivos, o ideal é utilizar um fluxo lento, de forma a proteger os componentes. Uma dica para evitar entupimentos com dejetos do fluido é instalar a válvula de cabeça para baixo, de forma a permitir sua abertura e saída do conteúdo.
Sobre a GEMÜ – A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e completa 40 anos em 2021, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, fertilizantes e setor automobilístico, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação.