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GEMÜ | Multinacional alemã especialista em válvulas com quase 40 anos no mercado brasileiro

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 11/03/2020 às 08:33
válvulas revestimentos segurança GEMÜ
Filial GEMÜ – PR

A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores, vai completar  40 anos em 2021 no Brasil oferecendo tecnologia em válvulas que evitam paradas e desperdícios na cadeia industrial

GEMÜ auxilia na seleção do material de revestimento para cada tipo de fluido de forma a otimizar o investimento e garantir segurança. Um dos segredos para manter um sistema fabril operante e sem interrupções desnecessárias é escolher os equipamentos específicos para a planta e, é claro, realizar sua instalação e manutenção corretamente.

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Para evitar problemas com paradas frequentes de máquinas, o sistema de válvulas precisa ser ajustado às características químicas e físicas dos fluidos da operação. Além da escolha do material, é necessário avaliar o tipo ideal de conexões e de atuadores (equipamento instalado sobre a válvula que permite a operação automática, seja por jato de ar ou corrente elétrica).

Uma característica da válvula do modelo “diafragma”, carro-chefe da GEMÜ, multinacional alemã com fábrica em São José dos Pinhais (PR), é que ela pode ser aplicada onde outros tipos de válvula não podem ser usados, como para a passagem de ácido sulfúrico em altas concentrações.

“Esta é a válvula ideal para fluidos altamente corrosivos”, explica Aparecido Campos, do departamento de engenharia da GEMÜ. “No entanto, esse tipo de fluido exige manutenção constante e, eventualmente, se faz necessária a troca do diafragma”, pontua. Os principais modelos de válvula de acionamento manual são a 675 e a 655, e na categoria automática, a 620.

Uma grande vantagem é que o diafragma de vedação pode ser trocado sem que seja necessário desmontar o corpo do equipamento. Além disso, o fechamento é estanque, sem a necessidade de vedações adicionais. De qualquer forma, é fundamental a realização de uma análise sobre as diversas condições de operação, que ocorrem muitas vezes numa mesma planta, a fim de selecionar as válvulas mais adequadas.

A correta instalação e manutenção depende disso e da consultoria do fabricante, que deve fornecer as instruções de instalação e até mesmo o envio das peças para revisão, como é o caso da GEMÜ.

Dicas de segurança

As condições de processo de cada unidade fabril determinam o tipo ideal de revestimento para o corpo da válvula e diafragma de vedação. A composição do corpo pode ser de diferentes materiais, como ferro fundido, aço inox, com revestimentos em ECTFE, borracha, PFA, PP, entre outros, o que garantem uma gama de opções para cada tipo de uso. O diafragma de vedação, por sua vez, pode vir em butil, PTFE, EPDM, CR, borracha, FPM, conforme a necessidade.

A peça é adaptável para a passagem de fluidos desde limpos até os muito contaminados, gasosos neutros e corrosivos, que contenham lama, poeira, substâncias abrasivas ou dejetos. “No caso de presença de particulados no fluido, é indicada a válvula de passagem reta, para permitir a melhor vazão e não danificar a válvula. Para este cenário, o corpo do equipamento deve ser metálico, ideais para lamas contaminadas, granulados e corrosivos”, esclarece Aparecido Campos.

Já a válvula diafragma de passagem angular é indicada para tratamentos de esgoto, águas sujas, salinas, de refrigeração, até as águas de uso e potável. Outros segmentos industriais a que o modelo angular atende adequadamente são papel e celulose, passagem de tintas e corantes, extração e processamento de pedras preciosas, metais e minérios.

A peça também é indicada na substituição de válvulas tipo “mangote”, que opera pelo estrangulamento de tubos de borracha. “Esse tipo de material, o que é facilitado com o uso do modelo diafragma, já que não requer a retirada do corpo para a troca de partes”, enfatiza Campos.

Além da abrasividade do fluido, são variáveis a serem consideradas a temperatura e pressão do sistema – no caso de fluidos muito abrasivos, o ideal é utilizar um fluxo lento, de forma a proteger os componentes. Uma dica para evitar entupimentos com dejetos do fluido é instalar a válvula de cabeça para baixo, de forma a permitir sua abertura e saída do conteúdo.

Sobre a GEMÜ – A filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade. A planta situada em São José dos Pinhais (PR), que conta com 100 colaboradores e completa 40 anos em 2021, produz válvulas e acessórios para o tratamento de água e efluentes em indústrias de todas as áreas, como siderurgia, fertilizantes e setor automobilístico, bem como para integrar sistemas de geração de energia. Na área de PFB (farmacêutica, alimentícia e biotecnologia), a GEMÜ é líder mundial e vende para toda a América Latina produtos de alta precisão, com atendimento local, além de consultoria com profissionais capazes de orientar na escolha da melhor solução em válvulas para cada aplicação.

Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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