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Gás natural: Petrobras divulga período de operação da fase final do gasoduto Rota 3, que irá escoar 18 milhões de metros cúbicos por dia

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 24/03/2022 às 17:15
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Foto: Reprodução Google Imagens (via Investidores Brasil)

Juntos, Rota 3 e outros dois gasodutos da Petrobras (Rotas 1 e 2) devem transportar cerca de 44 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

O setor de óleo e gás do Brasil, que vem trazendo lucros, apresenta uma grande expectativa para 2022: o início das atividades no gasoduto da Petrobras Rota 3, que levará o gás do pré-sal para a costa. O Gasoduto Rota 3 tem cerca de 355 quilômetros (km) de extensão total, sendo 307 km correspondentes ao trecho marítimo e 48 km correspondentes à parcela terrestre.

A Petrobras, que estava sendo preparada para iniciar a operação do Rota 3, afirmou, no dia 23 de março, ao veículo de notícias PetroNotícias que a etapa final de processo de comissionamento e a experimentação dos trechos terrestre e raso estão previstas para acontecer no começo do segundo semestre do ano, levando em conta que, no início de 2022, a Petrobras já havia começado a operação do trecho profundo do gasoduto. Enquanto isso, a estatal, que recentemente fechou contrato milionário com a Ocyan, tem trabalhado na última fase do trecho marítimo raso, que tem objetivo de interligar o spool 2 (carretel) para realizar a conexão dos trechos raso e profundo em lâmina d’água de 58 metros. As obras do trecho terrestre entre a praia e o Polo Gaslub (que é o antigo Comperj), por sua vez, já foram concluídas.

Os testes operacionais do Polo Gaslub foram iniciados no final de Janeiro pela Petrobras. O polo passou a receber gás natural não processado (gás rico) originário do Terminal de Cabiúnas, cuja entrada  aconteceu por meio do gasoduto Guapimirim-Comperj I (Gaserj) e possibilitou o começo das atividades dos sistemas de utilidades, principalmente da Unidade de Geração e Distribuição de Vapor. Os sistemas em questão serão responsáveis por assegurar o fornecimento das instalações e equipamentos indispensáveis para a entrada em operação da UPGN, a qual tem previsão para ocorrer neste ano.

Quanto aos setores do gasoduto da Petrobras, a parte profunda do Rota 3 tem 297 km de comprimento, compreendido entre lâminas d’água de 58 metros e 2.190 metros. Já o trecho raso, está inserido em lâmina d’água que inicia a partir de 58 metros de profundidade, com aproximadamente 10 km de extensão. Quando as atividades do Rota 3 forem de fato iniciadas, a vazão do escoamento de gás será próxima a 18 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia.

Assim, esse gás a ser transportado pelo gasoduto Rota 3 passará por tratamento na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Polo Gaslub. A planta será finalizada com uma capacidade de escoar e processar 21 milhões de metros cúbicos (m³) por dia de gás natural originados no polo pré-sal da Bacia de Santos. Com a operação em conjunto do Rota 3, Rota 1 (UPGN Caraguatatuba/SP) e Rota 2 (Terminal Cabiúnas/RJ), os gasodutos da Petrobras conseguirão uma potência total para transportar 44 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

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Além das unidades que estão passando pela etapa de teste e experimentação, a estação de tratamento de água, as subestações responsáveis pela distribuição da energia elétrica para o empreendimento, o Centro Integrado de Controle (CIC), os sistemas de utilidades auxiliares e o ‘flare’ (equipamento que realiza a queima de gases residuais) já se encontram todos em funcionamento.

Petrobras firma parceria e destina R$ 300 milhões para programa social de acesso ao gás de cozinha e fornecimento de alimentação, beneficiando mais de 4 milhões de pessoas

A Petrobras informou ontem (21/03), em fato relevante, que fimou parceria com a organização social Gastromotiva para ampliar o fornecimento de alimentação para pessoas em situação de insegurança alimentar em grandes centros urbanos, em cinco estados do país. A iniciativa, que prevê a distribuição de até 1,5 milhão de refeições, é uma das frentes de atuação do programa social da Petrobras de acesso ao gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo – GLP), para o qual a empresa irá destinar um total de até R$ 300 milhões até o fim desse ano. Na sexta-feira (18/3), foi realizado um evento na sede da Gastromotiva, no Rio de Janeiro, para marcar o início da parceria. Para saber mais, clique aqui e leia a matéria completa.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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