MENU
Menu
Início Funcionários da fábrica da General Motors em SP entram em greve após rejeitarem contraproposta salarial da empresa

Funcionários da fábrica da General Motors em SP entram em greve após rejeitarem contraproposta salarial da empresa

2 de outubro de 2021 às 13:44
Compartilhe
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no Facebook
Compartilhar no LinkedIn
Compartilhar no Telegram
Compartilhar no Twitter
Compartilhar no E-mail
Siga-nos no Google News
GM - General Motors - fábrica - SP - greve
Fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP) Divulgação/Chevrolet

Funcionários da fábrica da General Motors de São Caetano do Sul relatam que à contraproposta da empresa não atende as reivindicações solicitadas

A paralização dos funcionários na fábrica da General Motors em São Caetano do Sul – SP acontecerá por tempo indeterminado, boa parte dos colaboradores da unidade relatam que os seus direitos não estão sendo levados em consideração. “Não nos restou outra alternativa senão paralisarmos as atividades da empresa. A contraproposta feita na mesa de negociação está aquém do que estamos reivindicando”, disse Aparecido Inácio da Silva, presidente do Sindicato do Metalúrgicos de São Caetano do Sul, que é filiado à Força Sindical.

Leia também

Funcionários da fábrica da General Motors entram em greve por tempo indeterminado

Os trabalhadores da General Motors da fábrica de SP estão reivindicando os seguintes direitos:

  • Reposição salarial com base no INPC acumulado nos últimos 12 meses;
  • Aumento real de 5% no piso salarial com correção pelo INPC de 2016 a 2021;
  • Vale-alimentação no valor de R$ 1 mil para os trabalhadores inseridos na grade nova e de R$ 500,00 para os demais;
  • PR (Participação nos Resultados) no valor de R$ 18.000,00 com antecipação de R$ 10.000,00;
  • Adiantamento da metade do 13º salário para fevereiro de 2022;
  • Inclusão de cláusula sobre home office;
  • Pagamento de quinquênio de 5%;
  • Retorno do reajuste da grade salarial a cada seis meses e cesta de Natal.

Além disso, de acordo com o sindicato, os profissionais ainda reivindicam a manutenção das cláusulas sociais que constam do atual ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), particularmente a Clausula 42, que assegura estabilidade no emprego ao trabalhador portador de doenças ocupacionais e data-base em setembro.

General Motors afirma que está fazendo todos os esforços para chegar a um acordo que seja bom para ambas as partes    

“A GM espera que a situação possa ser resolvida o quanto antes, com um acordo viável e sustentável e que rapidamente as operações de nossa fábrica estejam totalmente normalizadas”, informou a montadora.  

A fábrica de São Caetano do Sul – SP produz cerca de 750 veículos por dia dos modelos Spin, Tracker, Joy e Joy Plus.  

Indústria automotiva enfrenta crise 

De acordo com Silva, a direção da GM propôs um acordo para dois anos, sendo que a reposição integral da inflação dos últimos 12 meses (de 10,4%) seria aplicada aos salários em fevereiro e, para 2022, a proposta era de pagar apenas metade do INPC em fevereiro de 2023.    

A fábrica da General Motors de SP também ofereceu vale-alimentação de R$ 350 a funcionários que ganham até R$ 4,43 mil e abono de R$ 1 mil a ser pago neste mês.  

“Nós vemos com preocupação o momento difícil do setor, com falta de peças para a produção, mas os trabalhadores não têm mais com o que contribuir, e o que pedimos é praticamente para atender as necessidades do dia a dia”, afirma Silva.

Sobre a empresa

A General Motors do Brasil é a maior subsidiária da General Motors na América do Sul e a segunda maior operação do grupo fora dos Estados Unidos. A empresa foi fundada em 1925, iniciando suas atividades no bairro histórico do Ipiranga, em São Paulo. Em 2015, completou 90 anos de atividades no país.

Relacionados
Mais recentes
COMPARTILHAR