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FPSO Prosperity: Keppel Offshore pretende entregar uma mega embarcação flutuante para a SBM Offshore em 2023

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 02/02/2023 às 08:39
Atualizado em 22/03/2023 às 02:18
Em uma grande parceria para ambas as empresas, o FPSO Prosperity representa uma forte aquisição para a SBM Offshore. Com um bom desenvolvimento por parte da Keppel Offshore, que promete uma mega embarcação flutuante, bons resultados podem torná-la ainda mais visível para o resto do mundo.
Foto: Keppel Offshore

Em uma grande parceria para ambas as empresas, o FPSO Prosperity representa uma forte aquisição para a SBM Offshore. Com um bom desenvolvimento por parte da Keppel Offshore & Marine, da Singapura, que promete uma mega embarcação flutuante, bons resultados podem torná-la ainda mais visível para o resto do mundo.

FPSO Prosperity foi o nome dado para a embarcação flutuante da Keppel Offshore & Marine para a SBM Offshore. O projeto, que veio direto de Singapura, tem como principal objetivo contribuir com a indústria do petróleo através de uma tecnologia avançada e capaz de tornar as etapas do trabalho cada vez mais dinâmicas. Através disso, a área pode se fortalecer ainda mais e aumentar a rentabilidade a nível mundial.

Conheça todos os detalhes do FPSO Prosperity da Keppel Offshore

Fonte: SBM Offshore

Parceria entre Keppel Offshore e SBM já aconteceu antes

FPSO é uma sigla para “embarcação flutuante de produção, armazenamento e descarga”, do inglês “floating production, storage and offloading” e se refere ao tipo de entrega que a Keppel Offshore pretende realizar.

A demanda, feita pela SBM Offshore, marca mais uma parceria entre ambas as empresas.

Até o momento, é o terceiro FPSO que a marca singapurense desenvolveu e, desta vez, fez questão de tratar o projeto como “mega”, dando ênfase ao esforço depositado pela equipe.

No geral, a dupla já esteve junta em mais de 25 trabalhos até então.

De acordo com o cronograma, a conclusão da etapa deve acontecer ainda no primeiro trimestre de 2023, até março.

O que significa que o time da Keppel Offshore já deve estar trabalhando nos últimos reparos para que tudo seja entregue em tempo hábil.

Neste contexto, o FPSO já recebeu até mesmo uma nomeação, sendo chamado de Prosperity.

O título foi escolhido por Arya Ali, a primeira dama da República Cooperativa da Guiana. Ela foi a convidada de honra durante uma cerimônia realizada nesta quarta-feira, 01.

Produção e armazenamento de petróleo no FPSO Prosperity deve ser alta e visa contribuir com a valorização da tecnologia na área, de acordo com etapas do planejamento

Em relação aos dados quantitativos do projeto, o esperado é que o FPSO Prosperity seja capaz de produzir cerca de 220 mil barris de petróleo por dia, além de sua capacidade de tratamento de gás, que deve conseguir lidar com uma demanda de 400 milhões de pés cúbicos por dia.

Em relação ao armazenamento, segundo o projeto feito, a quantidade de barris de petróleo bruto pode chegar a 2 milhões, um número considerável para a empresa.

É mais uma marca alcançada pela SBM e fruto de uma parceria antiga.

Ao falar sobre a relação de confiança firmada entre ambas as marcas, Chris Ong, CEO da Keppel Offshore & Marine, disse: “Temos o prazer de apoiar a SBM Offshore e a ExxonMobil em contribuir para a indústria de petróleo e gás da Guiana com um terceiro FPSO para implantação no bloco Stabroek. O Prosperity FPSO reforça a posição da Keppel Offshore & Marine como líder mundial na integração de FPSOs e amplia nosso histórico de mais de 130 projetos de FPSO. Também marca nosso 27º grande projeto para a SBM Offshore, com base na forte parceria que estabelecemos ao longo de décadas de colaboração”.

O FPSO Prosperity da SBM Offshore, desenvolvido pela Keppel Offshore & Marine, será operado por até dois anos no Stabroek Block e, após isso, a embarcação flutuante será transferida para a ExxonMobil. Nascido em Singapura, o projeto é ambicioso e cumpre com o adjetivo utilizado pela empresa para descrevê-lo: mega, algo grande e com potencial. A entrega oficial deve acontecer até março de 2023.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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