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FPSO da BW Offshore vai para estaleiro no Brasil !

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 30/05/2020 às 14:38
BW Offshore estaleiro FPSO Plataforma
FPSO Cidade de São Vicente, BW Offshore, Bacia de Alagoas Sergipe

Um novo nicho de mercado está se formando. Com a crise provocada pela pandemia de COVID-19 um rio de oportunidades parece que surgirá para os estaleiros: o de receber as unidades que serão colocadas em lay up durante o período de diminuição das operações

Depois da Splenda Offshore, administradora do Terminal portuário de Angra dos Reis (TPAR), receber no último dia 15, para serviços de manutenção e limpeza de tanques, a plataforma flotel POSH Xanadu de propriedade da Pach Offshore Services Holdings (POSH), agora foi a vez da BW Offshore anunciar que também procura um estaleiro para receber seu FPSO Cidade de São Vicente para lay up.

O FPSO Cidade de São Vicente terá o contrato com a Petrobras findado no mês que vem (em junho), mas será mantida no país após seu descomissionamento na área de Farfan, na Bacia de Sergipe-Alagoas. A informação foi dada pelo gerente de Ativos da empresa, Weverton Nazario, durante webinar promovido pela Firjan.

A plataforma vem de contratos de TLD’s (Teste de Longa Duração) com a Petrobras desde 2009 e a intenção da empresa é o de alocar o FPSO em um próximo contrato no Brasil e enquanto isso, já iniciou as buscas por um estaleiro onde possa ficar em lay up e realizar obras de manutenção, o que os sucessivos contratos não permitiram durante este período.

BW Offshore tem nova estratégia

Com a crise impetrada pela pandemia do COVID-19 que mexeu com toda a indústria do petróleo e fez despencar os preços do barril, a BW Offshore resolveu priorizar a área de operação de FPSO’s e deixar um pouco de lado seus projetos de extração e produção. A empresa está de olho nos contratos com a Petrobras e estuda a possibilidade de disputar a licitação da Petrobras para o afretamento da unidade de Itapu, no cluster de Santos e nos editais (a serem liberados) de Búzios VI e de uma série de outras unidades de produção.

No Brasil a BW Offshore perde o seu único contrato com a Petrobras mas sua carteira de contratos ainda tem o FPSO de Polvo, sob contrato com a PetroRio, e a prestação de serviço de operação do FPSO de Peregrino para a Equinor.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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