Um novo nicho de mercado está se formando. Com a crise provocada pela pandemia de COVID-19 um rio de oportunidades parece que surgirá para os estaleiros: o de receber as unidades que serão colocadas em lay up durante o período de diminuição das operações
Depois da Splenda Offshore, administradora do Terminal portuário de Angra dos Reis (TPAR), receber no último dia 15, para serviços de manutenção e limpeza de tanques, a plataforma flotel POSH Xanadu de propriedade da Pach Offshore Services Holdings (POSH), agora foi a vez da BW Offshore anunciar que também procura um estaleiro para receber seu FPSO Cidade de São Vicente para lay up.
O FPSO Cidade de São Vicente terá o contrato com a Petrobras findado no mês que vem (em junho), mas será mantida no país após seu descomissionamento na área de Farfan, na Bacia de Sergipe-Alagoas. A informação foi dada pelo gerente de Ativos da empresa, Weverton Nazario, durante webinar promovido pela Firjan.
- Petrobras e Brasil boicotados pelo Ibama, diz ex-presidente do Senado! Estatal tenta explorar novo pré-sal, gerando 350 MIL novos empregos, mas esbarra na negativa do órgão
- Asfalto feito de cana? Conheça a estrada sustentável produzida com cinzas do bagaço da cana: mais resistente, durável e econômica
- Abandono de 3 estações do metrô em SP gera revolta; entenda como milhares de paulistas foram surpreendidos com a decisão e os efeitos para a mobilidade urbana!
- Usina de bioetanol traz investimentos milionários à Bahia: Investimento promete 400 empregos diretos e indiretos em diversas áreas, aquecendo setores de construção civil, logística e tecnologia
A plataforma vem de contratos de TLD’s (Teste de Longa Duração) com a Petrobras desde 2009 e a intenção da empresa é o de alocar o FPSO em um próximo contrato no Brasil e enquanto isso, já iniciou as buscas por um estaleiro onde possa ficar em lay up e realizar obras de manutenção, o que os sucessivos contratos não permitiram durante este período.
BW Offshore tem nova estratégia
Com a crise impetrada pela pandemia do COVID-19 que mexeu com toda a indústria do petróleo e fez despencar os preços do barril, a BW Offshore resolveu priorizar a área de operação de FPSO’s e deixar um pouco de lado seus projetos de extração e produção. A empresa está de olho nos contratos com a Petrobras e estuda a possibilidade de disputar a licitação da Petrobras para o afretamento da unidade de Itapu, no cluster de Santos e nos editais (a serem liberados) de Búzios VI e de uma série de outras unidades de produção.
No Brasil a BW Offshore perde o seu único contrato com a Petrobras mas sua carteira de contratos ainda tem o FPSO de Polvo, sob contrato com a PetroRio, e a prestação de serviço de operação do FPSO de Peregrino para a Equinor.