Força Aérea e Marinha dos EUA receberão milhares de caças F-35. Conheça o novo jato supersônico invisível que conta com tecnologia futurista e capacidade de voo vertical.
Os EUA reforçam seu poder militar com 2.456 unidades do avançado caça F-35, que irão equipar tanto a Força Aérea quanto a Marinha. Este jato supersônico de quinta geração destaca-se por sua capacidade de decolagem vertical, tecnologia stealth que o torna quase invisível aos radares mais sofisticados do mundo e sua função como uma central aérea de inteligência. Totalmente integrado a sistemas de comunicação em tempo real, o F-35 não é apenas um caça, mas uma peça-chave no domínio aéreo moderno, combinando letalidade, versatilidade e conectividade sem precedentes. Esse investimento robusto reflete a aposta dos Estados Unidos em garantir superioridade tecnológica e estratégica frente a ameaças globais.
A produção do jato supersônico ‘invisível‘
Os caças F-35B, equipados com um motor que gera 191 kN de empuxo e sensores de última geração capazes de ver alvos em qualquer direção, redefine o conceito de poder aéreo. Com tecnologia furtiva herdada do F-22 Raptor e capacidade de operar em pequenos anfíbios da Marinha, esta máquina de guerra é uma obra-prima da engenharia que está moldando o futuro da aviação militar.
O desenvolvimento do jato supersônico invisível é financiado principalmente pelos Estados Unidos, com apoio de países aliados da OTAN e parceiros como Austrália, Canadá, Dinamarca, Itália, Holanda, Noruega, Reino Unido e, anteriormente, a Turquia.
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Outros países também já encomendaram ou estão avaliando a compra da aeronave. Apesar de sua relevância estratégica, o programa recebeu críticas por sua complexidade, aumento nos custos e atrasos nas entregas. A estratégia de produção à fase de desenvolvimento e testes resultou em ajustes de design caros e retrofits.
Quando as unidades dos caças F-35 chegarão à Força Aérea dos EUA?
Até julho de 2024, os custos médios de produção de cada jato supersônico invisível eram de 82,5 milhões de dólares para o F-35A, 101 milhões para o F-35B e 112,1 milhões para o F-35C.
O F-35 realizou seu primeiro voo em 2006 e entrou em operação pela primeira vez com o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (F-35B) em julho de 2015, seguido pela Força Aérea (F-35A) em agosto de 2016 e pela Marinha (F-35C) em fevereiro de 2019. A aeronave foi usada pela primeira vez em combate em 2018, pela Força Aérea de Israel.
A Força Aérea e Marinha do EUA planejam adquirir 2.456 unidades do F-35 até 2044, que representarão a maior parte da aviação tática tripulada da Força Aérea, Marinha e Corpo de Fuzileiros Navais por décadas. O jato supersônico invisível está destinada a ser a peça central do poder aéreo da OTAN e de países aliados dos EUA, com operações planejadas até 2070.
Diferenciais dos caças F-35B para a Força Aérea
O F-35B é amplamente considerado uma das aeronaves mais avançadas já desenvolvidas. Apesar dos caças F-35B da Força Aérea americana tenha sido otimizado para furtividade e versatilidade, isso trouxe alguns compromissos. Por exemplo, o peso adicional do ventilador de sustentação reduz a capacidade de combustível e o alcance do jato supersônico invisível em relação a outros modelos.
Além disso, sua velocidade máxima é de 1,6 Mach, inferior à do F-22 Raptor (2,2 Mach). Contudo, essas limitações são compensadas por sua capacidade de operar em ambientes de alta complexidade, como navios anfíbios e pistas curtas.
Os materiais avançados utilizados na construção do F-35B, como compósitos reforçados com nanotubos de carbono, também garantem resistência e leveza. Esses materiais absorvem ondas de radar em ampla faixa de frequências, incluindo aquelas usadas por sistemas modernos de defesa da força aérea, com o S-400 russo.