Comunicado do MME mostram dados sobre aumento da participação de fontes de energia renováveis na matriz do ano anterior
As energias renováveis, incluindo energia hidrelétrica, eólica, solar e biomassa, representaram 46,1% da matriz energética em 2019, um aumento de 0,6% em relação ao indicador de 2018. O valor representa três vezes a média mundial. Essas informações são do Ministério de Minas e Energia, que publicou a Resenha Energética Brasileira de 2019.
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Na matriz de fornecimento de energia, as energias renováveis representam 83%, com o triplo do indicador mundial de 26%. No entanto, em comparação com o número de participação verificado em 2018, caiu 0,3%.
A Oferta Interna de Energia Elétrica do ano passado totalizou 651,3 TWh, um aumento de 2,3% em relação a 2018. A energia solar aumentou 92% e a energia eólica aumentou 15,5%, o que, juntos, representou 50% do crescimento da participação de energia renovável na matriz. A água ainda responde por 61,1% da oferta total do país. O gás natural ficou em segundo lugar com 9,3%, seguido pela energia eólica 8,6%.
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A capacidade instalada de geração de energia do Brasil aumentou para 172,3 GW em 2019, um aumento de 5,4% em relação ao ano de 2018. Incluindo as importações contratuais de 5,9 GW, a fonte de alimentação total atual é de 178,1 GW.
A demanda total de energia atingiu 294 milhões de toneladas de equivalente de petróleo (tep), um aumento de 1,4% em relação a 2018 e superior à taxa de crescimento do PIB (1,1%). Globalmente, o Brasil responde por 2% da energia mundial. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o MME, o desempenho do setor de energia em 2019 chamou atenção para três resultados importantes: crescimento no consumo das famílias, ser renovável e segurança.
Entre os indicadores relacionados ao consumo das famílias, o consumo residencial de eletricidade aumentou 3,5% e o consumo comercial, 4,5%. O consumo de energia de veículos leves (gasolina, etanol e gás natural) aumentou 4,5% em 2019. Para a produção de cimento na construção civil, houve um aumento de 2,9%. Entre os indicadores renováveis, o consumo de biocombustíveis líquidos (etanol e biodiesel) no setor de transportes aumentou 11%. Na indústria, a bioenergia é responsável por 40% da energia total, que é cinco vezes a do mundo.
Em 2019, as emissões de gás carbônico do Brasil aumentaram 0,1%, para 406,1 toneladas, quase 20% menos que o recorde de 484,6 toneladas de 2014, que foi o ano em que a energia fóssil produziu alta energia térmica.
Em termos de segurança energética, o Brasil dependia de importações de energia até 2017. Em 2018, o superávit do Brasil foi de 1,4% e, em 2019, esse superávit aumentou para 4,9% (a produção primária é superior à demanda total).
A declaração concluiu que o aumento de 7,6% na produção de petróleo e 9,5% na produção de gás natural determina o excedente de energia ideal.