As usinas fotovoltaicas de energia foram responsáveis por 47% do crescimento da matriz elétrica, produzindo cerca de 330,51 MW de energia em julho
O crescimento na matriz elétrica brasileira validado no mês de julho deste ano foi de aproximadamente 708,78 MW de energia, de acordo com dados calculados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Desse total, cerca da metade, 47% é advinda do início das operações usinas solares fotovoltaicas, com total de 330,51 MW.
As usinas de energia eólica, que iniciaram suas operações comercialmente em julho, somam 12 MW. Já as usinas termelétricas totalizam 145,85 MW ao passo que as usinas hidrelétricas possuem 47,3 MW.
Uma central de geração hidrelétrica também registrou a entrada de 1 MW na matriz de e região elétrica.
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No total, a expansão de energia fotovoltaica validada em 2022, até o mês de julho, foi de 3.124 MW, com novas usinas fotovoltaicas em 16 estados das cinco regiões brasileiras. Os estados com maior expansão na sua capacidade de geração de energia elétrica são, em ordem decrescente, Bahia com 556,02 MW, Rio Grande do Norte com 521,14 MW e Minas Gerais com 456,05 MW.
A potência total instalada no Brasil, até o mês de junho, foi de 184.140,5 MW de energia, dos quais 83,13% são estimuladas por fontes vistas como sustentáveis, tendo uma baixa emissão de gases do efeito estufa.
Crescimento da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica
Segundo informações da ANEEL, devido a atualização dos dados de julho, a capacidade de operação de energia fotovoltaica no Brasil está chegando próximo da marca dos 3% de participação na matriz de energia elétrica brasileira.
Atualmente, o percentual é de 2,97%, sendo que em 2016 o índice de energia solar era somente de 0,1%. Já em 2018, aumentou para 1,4% e em janeiro de 2022 já representava cerca de 2,4%. No total, a ANEEL aguarda que mais 2,4 GW de energia solar entre em operação nas usinas durante os meses de agosto e dezembro.
Até o ano de 2030, a fonte fotovoltaica deve representar ao menos 10% de toda a matriz elétrica do Brasil, podendo superar ate mesmo as tradicionais usinas hidrelétricas, que atualmente representam aproximadamente 55% da capacidade de energia brasileira. Conforme projeções da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
100% dos municípios de Minas Gerais possuem instalação de placas fotovoltaicas
O estado de Minas Gerais se tornou líder no ranking estadual de geração de energias fotovoltaica, atingindo um recorde no mercado de energia solar. As 853 cidades que compõem o estado possuem ao menos uma placa fotovoltaica de energia solar. É o que mostra um levantamento feito pela Genyx Solax Power, tendo como base os dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Segundo os dados do Órgão, a região se tornou líder do ranking estadual de geração distribuída fotovoltaica com aproximadamente 1,9 GW de potência. Ao todo, são 176.731 usinas instaladas.
“Quem acompanha o setor de energia solar brasileiro já está habituado a ver Minas na liderança absoluta de geração distribuída”, relata Bruno Catta Preta, diretor comercial da Genyx.
“Minas Gerais responde sozinho por 16,2% de toda a potência fotovoltaica instalada no Brasil. A Genyx, como boa mineira que é, se orgulha de ter contribuído tão ativamente para que essa marca de 100% dos municípios ocorresse”, conclui.
Energia solar brasileira
Conforme informações da ANEEL e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), das 5.570 cidades que compõem o Brasil, somente 72 ainda não possuem nenhum sistema fotovoltaico instalado nos seus comércios, indústrias e/ou residências. Enquanto que nos demais 5.498 municípios, a forma de geração de energia já foi instaurada, representando 98,7% do total.