FMI aponta países com maior previsão de crescimento econômico em 2025; Líbia lidera ranking com 17,3%, seguida por Guiana, Senegal e outras economias emergentes.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou novas projeções econômicas que colocam países emergentes e menos desenvolvidos na liderança do crescimento global para 2025. O estudo, presente na mais recente edição do World Economic Outlook (WEO), aponta que diversas nações da África e da Ásia devem registrar avanços robustos, sustentados por investimentos estratégicos, diversificação econômica e modernização de setores-chave.
A previsão para o crescimento global é de 2,8% no PIB mundial, mas os países com maior previsão de crescimento econômico em 2025 vão muito além dessa média, com taxas que chegam a superar os 17% no caso do líder da lista.
Liderança africana no ranking do crescimento
Entre as cinco primeiras colocações, quatro países africanos aparecem com desempenhos projetados muito acima da média mundial. A Líbia lidera o ranking com impressionantes 17,30% de crescimento no PIB, impulsionada pela retomada do setor petrolífero e pela recuperação econômica após anos de instabilidade.
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Logo atrás, a Guiana, país sul-americano que também integra o grupo das economias emergentes, aparece com 10,32%, resultado do aumento da produção de petróleo e gás aliado a políticas de investimento em infraestrutura.
O Senegal vem em terceiro lugar com 8,45%, refletindo avanços nos setores de energia, mineração e infraestrutura. Ruanda e Guiné, com projeções de 7,11% e 7,09% respectivamente, demonstram que a aposta em tecnologia, agricultura e manufatura pode sustentar crescimento mesmo em economias menores.
Diversificação e inovação como motores do avanço
Segundo o FMI, um fator comum entre os países com previsão de crescimento econômico em 2025 é a busca ativa pela diversificação de suas economias. Investimentos em setores como infraestrutura, inovação tecnológica, energia renovável e manufatura têm se mostrado fundamentais para reduzir a dependência de commodities e criar resiliência contra choques externos.
Países como Butão (7,00%), Quirguistão (6,82%) e Tadjiquistão (6,69%) exemplificam como economias menores podem se destacar ao adotar estratégias voltadas para educação, energia limpa e comércio regional. Já a Etiópia (6,61%) e a Nigéria (6,59%) mostram a importância de reformas econômicas e investimentos em infraestrutura para melhorar o ambiente de negócios.
Lista FMI — países com maior previsão de crescimento em 2025
- Líbia – 17,30%
- Guiana – 10,32%
- Senegal – 8,45%
- Ruanda – 7,11%
- Guiné – 7,09%
- Butão – 7,00%
- Quirguistão – 6,82%
- Tadjiquistão – 6,69%
- Etiópia – 6,61%
- Nigéria – 6,59%
Setores estratégicos e potencial de mercado
O crescimento econômico em 2025 nessas nações está diretamente ligado a setores estratégicos. No caso da Líbia e da Guiana, o petróleo é protagonista, mas o investimento em energia renovável começa a ganhar espaço. Já Senegal, Ruanda e Guiné têm apostado em infraestrutura e industrialização como pilares do desenvolvimento.
Na Ásia, Butão se destaca pelo uso de energia hidrelétrica como motor econômico, enquanto Quirguistão e Tadjiquistão exploram seu potencial agrícola e mineral. A Etiópia e a Nigéria, por sua vez, estão em processo de modernização de suas cadeias produtivas e de expansão de mercados consumidores internos.
Riscos e desafios no cenário global
Apesar do otimismo, o FMI alerta que o cenário econômico global segue vulnerável a fatores externos, como tensões geopolíticas, variação nos preços de commodities e mudanças climáticas. A resiliência dessas economias dependerá da capacidade de manter políticas macroeconômicas sólidas, atrair investimentos sustentáveis e diversificar suas fontes de receita.
Para investidores e governos, a lista FMI funciona como um indicativo de onde oportunidades emergentes podem surgir nos próximos anos. A atenção ao avanço desses mercados pode gerar parcerias estratégicas e ampliar rotas comerciais.
E você, acredita que esses países com maior previsão de crescimento econômico em 2025 conseguirão manter o ritmo projetado pelo FMI e transformar esse impulso em desenvolvimento sustentável a longo prazo?