Acordo entre as empresas reforça planos intercontinentais para abrir rotas de carga área através de aeronaves movidas a hidrogênio
A Destinus, companhia aeroespacial Suíça que desenvolve aeronaves movidas a hidrogênio, fechou uma parceria com a startup Flapper, uma plataforma mineira de aviação executiva sob demanda. A parceria prevê que as companhias colaborem para o lançamento de voos de cargas movidos a hidrogênio, reforçam o compromisso dos planos intercontinentais para abertura de futuras rotas para carga aérea expressa na Europa e América Latina.
Em nota, Mikhail Kokorich, presidente da Destinus, afirmou que a América Latina é um mercado-chave para a empresa. Dessa forma, a parceria com a Flapper ajudará a Destinus a obter uma visão direta sobre o mercado de carga expressa, além de explorar novas opções de rotas através do Oceano Atlântico. Além disso, o diretor da Flapper, Paul Malicki, apontou que a interrupção da cadeia de suprimentos causada pela pandemia colocou a aviação na linha de frente das operações especializadas em carga. Segundo ele, ao usar aeronaves movidas a hidrogênio da Destinus, a empresa pretende encurtar o tempo de entrega das missões de carga de longo alcance, diminuindo até uma fração do que é atualmente.
Hoje, a Flapper conta com presença pan-americana com escritórios situados na Flórida (EUA), Brasil, Argentina, Chile, México e Colômbia. Os seus serviços de carga de alto valor estão concentrados em 5 segmentos: bancos, pessoas de alta renda, diplomacia, mineração e organizações internacionais com fretes especiais. A startup mineira possui mais de mil aeronaves para fretamentos em seu portfólio, além de mais de 300 mil usuários em seu aplicativo.
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Aeronaves movidas a hidrogênio visam focar na sustentabilidade
Através da parceria, as empresas pretendem consertar o mundo de forma mais rápida e sustentável. Com velocidade 5 vezes maior do que os aviões convencionais mais rápidos de hoje, a Destinus promete gerar novas possibilidades para o transporte de mercadorias valiosas e críticas.
Além disso, a sustentabilidade é outra vantagem do negócio. Isso porque as aeronaves movidas a hidrogênio liberam zero emissões de carbono durante o voo. Hoje, o segmento de carga é responsável por cerca de 30% dos negócios da Flapper, através do transporte internacional de mercadorias, como equipamentos médicos, peças de reposição de emergência, serviços de banking, mineração, produtos de alta renda e artigos diplomáticos.
Aeronaves movidas a hidrogênio não são novidade no mercado
Em 2021, a Airbus anunciou a cobertura de dois Centros de Desenvolvimento de Emissão Zero para criar seu tanque de combustível movido a hidrogênio. Localizadas em Nantes, na França, e Bremen, na Alemanha, essas instalações terão como objetivo alavancar os trabalhos da empresa para que tudo ocorra bem para o lançamento do Zero E, o avião que terá esse motor lançado somente em 2035. Segundo a Airbus, a expectativa é que os dois centros sejam 100$ operacionais em 2023, uma vez que o objetivo da empresa de aviação é colocar o Zero E para funcionar em 2025, com o seu primeiro protótipo real.
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