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Firjan SENAI aponta R$ 110 bilhões previstos em investimentos na produção de gás natural no Rio de Janeiro em 10 anos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 12/12/2022 às 18:24
A previsão para os próximos 10 anos aponta investimentos na casa dos R$ 110 bilhões, de acordo com a Firjan SENAI. O documento ainda reforça a necessidade do apoio regulatório do estado do Rio de Janeiro para expandir a produção do gás natural em projetos.
Foto: Paula Johas
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A previsão para os próximos 10 anos aponta investimentos na casa dos R$ 110 bilhões, de acordo com a Firjan SENAI. O documento ainda reforça a necessidade do apoio regulatório do estado do Rio de Janeiro para expandir a produção do gás natural em projetos.

Durante a última quarta-feira, (07/12), a Firjan SENAI realizou o lançamento do documento  “Perspectivas do Gás no Rio”, que traça os próximos 10 anos quanto aos projetos de produção de gás natural no estado do Rio de Janeiro. Assim, estão previstos investimentos de R$ 110 bilhões durante esse período. No entanto, serão necessários alguns incentivos fiscais do governo para que isso aconteça, como o acesso a novos produtores, a facilidade de contratação do transporte e da distribuição e o acesso ao mercado livre.

Documento da Firjan SENAI aponta principais oportunidades de investimentos e principais gargalos para a produção de gás natural no RJ

O futuro do mercado de gás natural do Rio de Janeiro é bastante promissor, visto que estão previstos investimentos de R$ 110 bilhões em projetos de produção do recurso durante os próximos 10 anos.

Esse é o principal dado apontado no novo documento da Firjan SENAI para os próximos anos no mercado carioca.

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O período considera planos estratégicos de empresas, a viabilidade dos projetos de consumo e a perspectiva de produção do gás natural, compactados no chamado “Perspectivas do Gás no Rio”.

Além disso, o documento aponta que, somente na área da indústria, estão previstos empreendimentos e projetos que podem somar mais de 30 milhões de metros cúbicos de consumo de gás natural por dia, significando investimentos na ordem de R$ 60 bilhões (54,5% do total).

A Firjan SENAI aponta que os investimentos em tal produção serão essenciais para atender às demandas da descarbonização do mercado nacional.

No entanto, isso só será possível com o auxílio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, pois são necessários incentivos regulatórios para que os projetos sigam adiante.

Segundo o documento, os principais incentivos são: o acesso a novos produtores, a facilidade de contratação do transporte e da distribuição, o acesso ao mercado livre e a possibilidade de construção de dutos de distribuição dedicados ao fornecimento.

Dessa forma, o instituto aponta a união entre mercado privado e governo estatal como a principal ponte para o crescimento dos projetos de gás natural nos próximos anos.

Lançamento do documento reuniu representantes do mercado de gás natural do Brasil e do mundo para discutir os projetos futuros

O evento de lançamento do documento contou com a presença de representantes nacionais e internacionais do mercado de gás natural para debates acerca do segmento.

Raul Sanson, vice-presidente da Firjan SENAI, reforçou a relevância do gás natural nos próximos anos. “Nós temos a convicção que, independente da velocidade de substituição das fontes fósseis por energias renováveis, a transição energética depende do aumento da demanda de gás natural, e ainda por longo tempo. Pensando nisso, a Firjan SENAI lança hoje a quinta edição do “Perspectivas do Gás no Rio”, disse ele.

Também esteve presente a diretora de Estudos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloisa Esteves, que reforçou o gás natural como a base para o futuro da matriz energética brasileira.

Já o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Fernando Moura, destacou os incentivos da agência na flexibilização do transporte de combustíveis como um dos compromissos para os projetos futuros do Rio de Janeiro.

Dessa forma, a Firjan SENAI busca os aliados necessários para firmar um hub de gás natural carioca ao longo dos próximos 10 anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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