A FIRJAN prevê um avanço histórico no setor de energia do Rio de Janeiro, com novos projetos renováveis e investimentos bilionários impulsionando empregos, inovação e competitividade regional
Nesta quinta-feira (23), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) apresentou um estudo ousado e estratégico: R$ 1 trilhão em investimentos em energia até 2035, com foco em fontes renováveis e infraestrutura sustentável.
Segundo matéria do site O Globo, o anúncio ocorreu durante a Jornada Firjan pela Transição Energética na Indústria, evento que reuniu especialistas, empresários e autoridades para discutir o futuro energético do Estado.
Investimentos em energia e transição energética no Rio de Janeiro
Segundo o estudo “Horizonte 2035+”, elaborado pela FIRJAN, 40% dos recursos serão destinados a fontes renováveis, como solar, eólica e biogás. O restante será aplicado em projetos de infraestrutura, modernização da matriz energética e inovação tecnológica.
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A FIRJAN destaca que o Rio de Janeiro possui potencial estratégico para liderar a transição energética no Brasil. O Estado reúne condições naturais, capacidade industrial e capital humano para atrair grandes projetos. A meta é transformar o Rio em um polo de energia limpa e sustentável, gerando empregos, renda e desenvolvimento regional.
Entre os principais eixos do plano estão:
- Expansão da geração solar e eólica, incluindo projetos offshore.
- Incentivo à produção de hidrogênio verde.
- Modernização da infraestrutura elétrica.
- Desenvolvimento de tecnologias para captura e armazenamento de carbono.
Essas ações visam reduzir a dependência de combustíveis fósseis e ampliar a participação das renováveis na matriz energética fluminense.
Estudo da FIRJAN: Rio de Janeiro como protagonista da energia renovável
O estudo da FIRJAN aponta que o Rio de Janeiro pode se beneficiar de sua geografia e clima para ampliar a geração de energia solar e eólica. Regiões como o Norte Fluminense e a Costa Verde apresentam alto potencial para instalação de parques solares e turbinas eólicas.
Além disso, o Estado já possui infraestrutura portuária e industrial capaz de suportar projetos de grande escala, como as eólicas offshore. A combinação de recursos naturais e capacidade técnica torna o Rio um dos principais candidatos a liderar a transição energética no país.
Dos R$ 1 trilhão projetados, uma parte significativa será destinada à infraestrutura. Isso inclui:
- Expansão da rede de transmissão e distribuição.
- Construção de subestações inteligentes.
- Digitalização do sistema elétrico.
- Integração de fontes intermitentes com sistemas de armazenamento.
A modernização da infraestrutura é essencial para garantir segurança energética e eficiência operacional, além de permitir o crescimento sustentável da demanda.
Energia e indústria: sinergia para o desenvolvimento econômico
A FIRJAN ressalta que os investimentos em energia terão impacto direto na indústria fluminense. Com acesso a fontes limpas e mais baratas, empresas poderão reduzir custos, aumentar competitividade e atender exigências ambientais.
Além disso, a transição energética abre espaço para novos setores, como:
- Indústria de equipamentos para geração renovável.
- Serviços especializados em eficiência energética.
- Pesquisa e desenvolvimento em tecnologias limpas.
Essa sinergia entre energia e indústria é vista como motor do crescimento econômico do Estado.
Sustentabilidade e inovação como pilares estratégicos
O plano da FIRJAN também contempla ações voltadas à sustentabilidade e inovação. Entre elas:
- Capacitação profissional para setores emergentes.
- Incentivos fiscais para empresas que adotem práticas sustentáveis.
- Parcerias com universidades e centros de pesquisa.
- Criação de hubs tecnológicos voltados à energia limpa.
A inovação será fundamental para acelerar a transição energética e posicionar o Rio de Janeiro como referência internacional.
O papel do hidrogênio verde nos investimentos em energia
Um dos destaques do plano é o incentivo à produção de hidrogênio verde, considerado o combustível do futuro. O Rio de Janeiro possui vantagens competitivas para liderar esse segmento, como:
- Abundância de recursos naturais para geração de energia renovável.
- Proximidade com centros industriais e portos.
- Potencial para exportação de hidrogênio para mercados internacionais.
O hidrogênio verde pode se tornar um dos principais vetores de descarbonização da economia fluminense, atraindo investimentos e promovendo inovação.
Estudo da Firjan aponta desafios regulatórios e financeiros
Apesar do potencial, o projeto enfrenta desafios importantes:
- Necessidade de regulamentação clara para novas tecnologias.
- Garantia de financiamento para projetos de longo prazo.
- Superação de entraves burocráticos e ambientais.
A FIRJAN defende a criação de um ambiente regulatório estável e transparente, que incentive a participação do setor privado e facilite a atração de capital nacional e estrangeiro.
A previsibilidade regulatória é essencial para viabilizar os investimentos em energia e garantir a execução do plano até 2035.
Impacto social e geração de empregos no Rio de Janeiro
Além dos benefícios econômicos e ambientais, os investimentos em energia terão impacto direto na geração de empregos e inclusão social. A FIRJAN estima que o plano poderá gerar milhares de novos postos de trabalho diretos e indiretos ao longo da próxima década.
Essas oportunidades estarão concentradas em áreas como:
- Construção e operação de usinas renováveis.
- Manutenção de infraestrutura elétrica.
- Pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
- Formação e qualificação profissional.
A transição energética pode ser também uma transição social, promovendo inclusão e redução das desigualdades regionais.
Comparativo com outros estados e projeções nacionais
O plano da FIRJAN coloca o Rio de Janeiro em posição de destaque no cenário nacional. Enquanto outros estados também avançam em projetos de energia limpa, o volume de investimentos projetado para o Rio é um dos maiores do país.
Segundo dados do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), o Brasil deverá investir cerca de R$ 3,2 trilhões em energia até 2034. O Rio de Janeiro, sozinho, concentraria parte significativa desse total, reforçando sua importância estratégica.
Além disso, o Estado poderá se tornar referência para outras regiões, compartilhando boas práticas e atraindo parcerias internacionais.
Caminhos para um novo ciclo de desenvolvimento segundo a FIRJAN
O anúncio da FIRJAN representa um marco na história energética do Rio de Janeiro. Com R$ 1 trilhão em investimentos em energia até 2035, o Estado se posiciona como protagonista da transição energética nacional.
A aposta em renováveis, infraestrutura sustentável e inovação cria um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.
A energia será o motor do futuro fluminense. Com planejamento, parceria e visão estratégica, o Rio de Janeiro pode se tornar referência mundial em sustentabilidade e eficiência energética.


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