A partir de novembro, as operações do Pix acima de R$ 200 só poderão ser feitas por dispositivos cadastrados, informou o Banco Central. Descubra o que muda nas suas transações e como se adaptar a essas novas regras de segurança!
A partir de 1º de novembro, o Banco Central (BC) implementará novas regras para o uso do Pix, o sistema de transferências instantâneas que conquistou os brasileiros nos últimos anos.
As mudanças visam reforçar a segurança das transações e combater fraudes, que têm se tornado uma preocupação crescente. De acordo com as novas diretrizes, transferências acima de R$ 200 só poderão ser realizadas por meio de dispositivos cadastrados previamente pelo cliente junto à instituição financeira.
A medida adiciona uma camada extra de proteção, estabelecendo um limite diário de R$ 1 mil para transferências feitas por dispositivos que não foram previamente registrados. Essa exigência, no entanto, vale apenas para celulares e computadores que ainda não tenham sido utilizados para fazer transações via Pix.
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O papel das instituições financeiras segundo o Banco Central
Além do controle sobre dispositivos, as instituições financeiras também terão a responsabilidade de melhorar suas tecnologias de segurança.
Elas deverão implementar sistemas de gerenciamento de fraude que possam identificar transações atípicas ou que não correspondam ao perfil usual do cliente. Isso será feito com base nas informações de segurança já armazenadas pelo Banco Central, que funcionará como um banco de dados de suporte às análises de risco.
Outro ponto importante é que essas instituições precisarão informar, de maneira clara e acessível, os cuidados necessários que os clientes devem adotar para evitar fraudes. Essa comunicação deverá ser feita em canais eletrônicos amplamente utilizados pelos clientes. Além disso, as instituições precisarão realizar verificações periódicas — a cada seis meses — para identificar eventuais fraudes associadas a seus clientes.
As novas regras também permitem ações específicas em casos de transações suspeitas. As instituições financeiras terão a liberdade de bloquear temporariamente os valores transferidos via Pix ou até mesmo encerrar o relacionamento com o cliente, caso haja fortes indícios ou confirmação de fraude.
Pix automático: Novidade para 2025
Outra novidade envolvendo o Pix é o lançamento do Pix Automático, previsto para 16 de junho de 2025. Essa nova funcionalidade vem sendo desenvolvida pelo Banco Central desde o final do ano passado e promete facilitar a vida dos consumidores e empresas que precisam realizar cobranças recorrentes.
Com o Pix Automático, o usuário poderá autorizar cobranças automáticas diretamente do celular ou computador, sem a necessidade de autenticação a cada nova transação. O objetivo é simplificar o pagamento de contas recorrentes, como serviços de água, luz, telefone, escolas, academias, entre outros. Dessa forma, as empresas poderão reduzir custos e evitar a inadimplência, já que o processo de pagamento será automatizado e recorrente.
Essa nova modalidade de Pix promete trazer ainda mais praticidade para o dia a dia dos brasileiros, além de oferecer uma solução eficiente para empresas que lidam com cobranças frequentes.
Impacto no combate às fraudes
As medidas anunciadas pelo Banco Central são parte de um esforço contínuo para tornar o ambiente digital mais seguro. “As instituições financeiras precisarão se adaptar rapidamente para garantir a segurança dos clientes e o bom funcionamento do sistema“, informou o BC. Essa atualização nas regras vem em um momento oportuno, pois o Pix já está consolidado como um dos principais meios de pagamento no Brasil, mas também tem sido alvo de criminosos, o que exige uma evolução constante na proteção aos usuários.
Com essas mudanças, o Banco Central reforça seu compromisso em promover um sistema financeiro mais seguro e acessível, oferecendo ferramentas eficazes tanto para clientes quanto para empresas.