A Honda anunciou que não terá mais motos a combustão até 2040. Incrivelmente, o fim das motos a gasolina foi declarado globalmente, e o Brasil está incluído.
A transição para um futuro em que os veículos sejam totalmente 100% sem emissão de carbono parece algo inevitável, e até mesmo a Honda, uma das maiores montadoras de motos do mundo, não deve escapar deste destino e decidiu aceitar o fim das motos a gasolina. A empresa ainda não teve lançamento de moto elétrica, mas os objetivos e planos da marca em relação à eletrificação já existem e, em um futuro próximo, a Honda não terá mais motos a combustão.
Honda anuncia fim das motos a combustão até 2040
Divulgada no resumo da Honda Business Briefing de 2024 sobre a direção das iniciativas de eletrificação em relação aos veículos elétricos é a de ter frota totalmente elétrica até 2040. E isso inclui o fim das motos a gasolina de seu portfólio.
Conforme o comunicado, a Honda não terá mais motos a combustão e afirma que não mudou sua crença de que os veículos elétricos são a solução mais eficaz na área de produtos de pequena mobilidade, como motocicletas e automóveis.
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A nota ainda destaca que a meta de eletrificação da Honda é fazer com que os veículos elétricos e FCEVs (sigla em inglês para veículo elétrico de célula de combustível) representam 100% de suas vendas globais de veículos até 2040.
O comunicado conclui ainda que a Honda deve olhar para o período de popularização dos veículos elétricos e construir uma marca forte de veículos elétricos e base sólida de negócio de veículos elétricos a partir de perspectivas de médio e longo prazo.
Como a montadora planeja decretar o fim das motos a combustão?
Vale lembrar que a Honda é a maior fabricante de motos do planeta. Desta forma, o plano que afirma que a Honda não terá mais motos a combustão representa uma estratégia ousada.
Outras empresas do setor, como Suzuki e Kawasaki, apostam em uma fase de veículos híbridos antes da transição total para a matriz elétrica. Para cumprir com essa meta do fim das motos a gasolina, a multinacional apresentará o Honda Mobile Power Pack, um programa de mobilidade com base em motos elétricas com baterias portáteis.
O intuito é desenvolver uma frota elétrica e se antecipar à concorrência. Além de veículos elétricos a bateria, a empresa ainda desenvolverá motos elétricas com a tecnologia de célula de combustível, a hidrogênio, em parceria com outras marcas japonesas.
Fim das motos a combustão da Honda no Brasil?
No relatório, a marca traça como objetivo que as scooters e as motos elétricas representem 100% das vendas globais até 2040. Isto é, a gama nacional da empresa também será incluída no plano de eletrificação total e a Honda não terá mais motos a combustão nem mesmo por aqui.
Contudo, vale ressaltar que ainda faltam mais de 15 anos para o fim das motos a combustão e, até lá, muita coisa pode acontecer, inclusive mudanças de planos.
Um exemplo que ilustra bem esse tipo de situação é o da General Motors (GM) detentora da marca Chevrolet. A multinacional pretendia fazer uma eletrificação total da gama de produtos até o ano de 2035, mas voltou atrás, apostando também nos híbridos.
Uma possibilidade seria da Honda permitir que os centros de desenvolvimento regionais, como o do Brasil, sigam projetando motos a combustão ou híbridas, além das elétricas. Contudo, como o relatório é categórico ao citar vendas globais, só resta aguardar pelos próximos anúncios da marca.