Estrada de Ferro 118 (EF-118), conhecida como Vitória-Rio, receberá um investimento de R$ 3,28 bilhões do governo federal. O projeto visa conectar os portos do Espírito Santo e Rio de Janeiro à malha ferroviária nacional, utilizando um modelo de concessão inovador que promete transformar o transporte de cargas no país.
Em uma iniciativa que promete revolucionar a logística nacional, o governo federal prepara um investimento bilionário em uma nova ferrovia, visando integrar regiões estratégicas e impulsionar o desenvolvimento econômico.
Este projeto ambicioso, aguardado há décadas, finalmente ganha forma e promete transformar o cenário do transporte ferroviário no Brasil.
A Estrada de Ferro 118 (EF-118), também conhecida como Vitória-Rio ou Anel Ferroviário do Sudeste, está prestes a se tornar realidade.
-
A lei trabalhista que garante 12 tipos de falta com salário integral e muita gente não conhece esse direito
-
Nova mistura de etanol na gasolina não reduz preço e revolta consumidores em todo o Brasil
-
De símbolo de luxo a sobrevivente do mercado: Aston Martin se desfaz de ativos, incluindo time da F1, para evitar falência
-
CEO da Volkswagen do Brasil reage à isenção para importados e diz que fábrica do Tera gerou 2.860 empregos com 85% de peças nacionais
Com um aporte de R$ 3,28 bilhões do governo federal, a ferrovia conectará os portos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro à malha ferroviária nacional, fortalecendo a infraestrutura de transporte no Sudeste.
Segundo o governo federal, o leilão para concessão está previsto para o primeiro trimestre de 2026, com a assinatura do contrato no terceiro trimestre do mesmo ano.
Modelo de concessão inovador
O projeto da EF-118 apresenta um modelo de concessão inédito no setor ferroviário brasileiro.
O governo federal contribuirá com R$ 3,28 bilhões para a construção da ferrovia, sendo que a maior parte desses recursos será repassada nos primeiros quatro anos ao vencedor da licitação.
O critério de seleção será a maior redução do valor de auxílio pré-determinado pelo governo, ou seja, vencerá a empresa que oferecer o maior desconto sobre o aporte previsto.
Marcelo Fonseca, superintendente de Concessão de Infraestrutura da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), destaca que essa abordagem visa viabilizar o empreendimento e atrair investimentos privados, aumentando a taxa interna de retorno do projeto.
A concessão terá duração de 50 anos, garantindo estabilidade e segurança para os investidores.
Divisão do traçado da ferrovia
O traçado da EF-118 está dividido em três segmentos principais:
Trecho Norte/Ramal de Anchieta: Com aproximadamente 80 km, este trecho entre Santa Leopoldina e Anchieta será construído pela mineradora Vale como contrapartida pela prorrogação antecipada de suas ferrovias, integrando-se ao contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM).
Trecho Central: Novo percurso de cerca de 170 km ligando São João da Barra (RJ), passando pelo Porto do Açu, até Anchieta (ES).
Trecho Sul: Com aproximadamente 325 km, conectará São João da Barra a Nova Iguaçu (RJ) e poderá ser executado como investimento adicional, caso acionado pelo governo federal. Este trecho prevê a utilização de partes existentes da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
Impacto econômico e operacional
Estima-se que a implantação da EF-118 demandará investimentos de R$ 4,6 bilhões, além de R$ 4,4 bilhões em custos operacionais, como despesas com pessoal.
A previsão é que a ferrovia entre em operação em 2033, após oito anos de obras iniciadas em 2025.
Com uma extensão total de 475 km, a EF-118 atravessará 23 municípios nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, promovendo a integração regional e nacional.
As principais cargas a serem transportadas incluem ferro briquetado a quente (HBI), ferro-gusa, minério de ferro destinado à exportação e carvão coque, produtos de grande relevância para a economia brasileira.
Participação inédita da União
Leonardo Ribeiro, secretário Nacional de Transporte Ferroviário, ressalta que a participação direta da União no aporte de recursos é uma novidade no setor ferroviário.
Segundo ele, esse modelo garante transparência e segurança para os investidores, permitindo uma execução mais ágil do projeto.
“Estamos adotando um modelo que esperamos marcar o início de uma nova era para as ferrovias do país, integrando logística e ampliando a eficiência no transporte de cargas”, afirma Ribeiro.
Próximos passos
Após as audiências públicas realizadas em janeiro de 2025, a ANTT analisará as contribuições recebidas, com previsão de publicar o edital no quarto trimestre de 2025.
O leilão ocorrerá no primeiro trimestre de 2026, e a assinatura do contrato está prevista para o terceiro trimestre do mesmo ano.
Com a implementação da EF-118, o Brasil dá um passo significativo rumo à modernização de sua infraestrutura de transporte, promovendo a integração nacional e o desenvolvimento econômico sustentável.
Você acredita que a EF-118 será o marco de uma nova era para as ferrovias brasileiras, revolucionando o transporte de cargas no país? Deixe sua opinião nos comentários!
Com certeza! É urgente investir em ferrovias cada vez mais.
Mentira! MENTIRA! JÁ começou a campanha para Presidente, vão DESVIAR 10% para a política e a estrada vira mato
PARE de lançar essas notícias pré campanha, DÁ NOJO!
Ano que vem e ano de eleição… Já esqueceram…
Tem que aumentar cooptação de recursos para que os empresariado e as empreiteiras possam contribuir com as campanhas….