Desde o dia 3 de novembro, a Base Aérea de Natal, no Rio Grande do Norte, é palco do maior exercício militar aéreo da América Latina em 2024, o Cruzeiro do Sul, mais conhecido como CRUZEX. Este treinamento conta com a participação de 16 países, cerca de 100 aeronaves e 3.500 militares, em uma série de combates simulados que visam fortalecer as relações de defesa e aprimorar as capacidades das forças aéreas envolvidas. Entre os destaques do evento, o embate entre o F-39 Gripen E, da Força Aérea Brasileira (FAB), e o poderoso F-15 C Eagle da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) tem sido um dos momentos mais comentados, com o caça brasileiro surpreendendo ao “abater” duas aeronaves americanas em combate simulado.
O CRUZEX reúne anualmente diferentes forças aéreas para treinamentos e missões simuladas, e nesta edição o evento ganhou um destaque extra com a participação dos caças F-39 Gripen E e F-15 C Eagle, ambos estreantes na simulação. Inicialmente, a USAF pretendia enviar caças F-16, mas, ao perceberem que o F-39 Gripen E contava com tecnologia superior, os americanos optaram pelo envio do F-15 C Eagle, um dos caças mais respeitados no arsenal aéreo dos Estados Unidos, com histórico de invencibilidade em combates reais.
O confronto simulado entre o F-39 Gripen E e o F-15 C Eagle
No dia 5 de novembro, ocorreu o primeiro combate simulado entre o F-39 Gripen E e o F-15 C Eagle, uma batalha muito aguardada dentro do CRUZEX. Ambos os modelos estavam equipados com mísseis de longo alcance – enquanto os caças norte-americanos usavam os mísseis AMRAAM-120, os F-39 Gripen E brasileiros contavam com os modernos mísseis MBDA Meteor.
No cenário simulado, o F-39 Gripen E venceu o confronto contra os F-15 C Eagle, resultando em um “placar” de 2 a 0, que impressionou tanto os especialistas presentes quanto os pilotos norte-americanos.
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Tecnologia e robustez do F-39 Gripen E: o diferencial brasileiro
O desempenho do F-39 Gripen E durante o CRUZEX não apenas garantiu a vitória sobre os F-15 C Eagle, mas também evidenciou o avanço tecnológico que o Brasil alcançou com a aquisição desses caças. Embora o F-39 Gripen E ainda esteja em fase inicial de operações e longe de sua capacidade total, ele já demonstra uma robustez excepcional e uma eficiência eletrônica que chamou a atenção dos demais países.
Equipado com sistemas de sensores avançados, radares de última geração e tecnologia de guerra cibernética, o Gripen é capaz de detectar e responder a ameaças com rapidez e precisão, características inéditas na Força Aérea Brasileira.
Repercussão e expectativas
O sucesso do F-39 Gripen E contra o F-15 C Eagle repercutiu entre os participantes do exercício CRUZEX, elevando o moral da FAB e reforçando o status do Brasil no cenário de defesa aérea da América Latina. Representantes de outros países observaram com interesse o desempenho do caça brasileiro, que agora é visto como uma referência de tecnologia e poder de combate na região.
Com mais operações e confrontos simulados previstos para os próximos dias, o F-39 Gripen E promete continuar atraindo a atenção no CRUZEX 2024, consolidando-se como um dos caças mais avançados em operação na América Latina. A participação do F-15 C Eagle trouxe um desafio à altura, mas o desempenho impressionante do caça brasileiro mostra que a FAB está preparada para enfrentar grandes potências, com tecnologia de ponta e pilotos qualificados.